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    Dilma diz que acusação de uso da máquina parte de quem corre risco de perder

    MÁRCIO FALCÃO
    DE SÃO PAULO

    03/10/2014 13h37

    Candidata à reeleição, a presidente Dilma Rousseff afirmou nesta sexta-feira (3) que a acusação de uso da máquina pública em sua campanha parte de quem "corre o risco de perder" a disputa.

    O presidenciável Aécio Neves (PSDB) tem acusado Dilma de usar os Correios a favor de sua reeleição. Segundo o tucano, a estatal deixou de entregar material de sua campanha em Minas Gerais. Ele inclusive levou a acusação nesta quinta para o último debate entre os candidatos promovido pela TV Globo.

    "Olha, é uma coisa interessante essa história [ de uso da maquina] que aparece sempre quando alguém corre o risco de perder a eleição e que atribui responsabilidade aos outros", disse. Dilma provocou os governos estaduais do PSDB e sustentou que reduziu gastos com funcionalismo.

    "No que se refere a aparelhamento, queira dizer que o Brasil saiu de 2002 de um gasto com funcionalismo público de 4,8 para 4,2. Nós reduzimos o número de funcionários mesmo tendo aberto concurso para professores, profissionais da área de saúde e segurança, mesmo assim reduzimos percentual de gasto", afirmou a petista.

    "Além disso, é importante dizer que no governo federal 67% dos cargos de comissão são exercidos por funcionários públicos. isso significa que apenas 23% [ o correto seria 33%] do cargo de comissão e de nomeação. Não acredito que ocorra isso nos governos estaduais do PSDB", completou.

    JÁ GANHOU

    Com voz rouca e aparência de cansada, Dilma participou de uma carreata relâmpago pelas ruas de São José dos Campos. Como a legislação não permite mais discursos, ficou um carro de som tocando jingle e com uma gravação com a voz de um locutor destacando ações do governo e ações de combate à corrupção do governo.

    Em breve entrevista a jornalistas, Dilma evitou o clima de já ganhou e disse que está programada para enfrentar segundo turno. A petista disse ainda que não tem preferência em enfrentar Marina Silva (PSB) ou Aécio.

    "Nós estamos contando com o segundo turno. Nós vamos daqui para frente lutar para apresentar nossas propostas de educação, saúde, moradia. Eu acredito que fizemos uma campanha forte e eu agradeço essa militância que está aqui me recebendo", afirmou.

    A petista disse que o debate entre os presidenciáveis teve suas limitações, mas foi positivo. "Foi um debate com as limitações de um debate com sete pessoas [...] o momento é curto para fazer confronto de propostas, mas acho que deu para esclarecer", afirmou.

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