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    Suplicy diz que pode dar aulas na USP e cantar 'a sério' se não for reeleito

    FLÁVIA MARREIRO
    DE SÃO PAULO

    05/10/2014 10h18

    Sob o risco de perder a vaga de senador por São Paulo que ocupa há 24 anos, o petista Eduardo Suplicy se disse confiante na vitória antes de votar nesta manhã em um colégio no bairro de Pinheiros, zona de classe média na capital paulista.

    "A informação que eu recebi é de que está empate", disse o petista, citando levantamento interno de um partido. Segundo a mais recente pesquisa Datafolha, deste sábado (4), Suplicy aparece com 37% dos votos válidos (sem considerar brancos e nulos) na disputa pelo único posto para o Senado em jogo no Estado, atrás de José Serra (PSDB), com 50%.

    "Se por ventura eu não for reeleito, vou seguir fazendo o que eu gosto de fazer", disse. "Vou continuar trabalhando com política em qualquer circunstância."

    O senador disse ter recebido convite para dar aula em curso de gestão de políticas públicas na USP Leste e cogitou "cantar a sério" ao lado dos filhos músicos, João e Supla.

    "Meus filhos seguem amanhã outra vez para uma turnê nos EUA. De repente posso até me juntar a eles", disse.

    HUMOR E PT

    Instado por repórter do programa humorístico CQC, Suplicy aceitou usar óculos escuros e, de microfone na mão, entrevistar a namorada, a jornalista Mônica Dallari. Antes, o petista foi abordado por uma eleitora, que criticou o PT e cobrou que ele saísse do partido "porque é um homem digno".

    "Quando a gente está numa família, numa organização, ainda mais tão grande como o Partido dos Trabalhadores, com quase 2 milhões de filiados, se alguém comete um erro, e é natural que façam, você não sai da família, da organização. O importante é tentar prevenir e tomar aquelas medidas que impeçam qualquer possibilidade de [novos] erros", respondeu ele, que afirmou que a presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) está tomando fazendo isso.

    Questionado se os escândalos de corrupção envolvendo seu partido afetaram seu desempenho neste ano, disse: "Fui eleito em 1990, em 1998 e 2006, com 30%, com 43% e 48%. E se eu chegar hoje a 49%? Aí eu terei condições de responder muito positivamente a sua pergunta."

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