• Poder

    Wednesday, 26-Jun-2024 01:33:28 -03
    [an error occurred while processing this directive]

    Romário diz que Marina não quis fazer campanha ao seu lado

    FABIO BRISOLLA
    DO RIO

    05/10/2014 12h21

    Candidato ao Senado com 62% das intenções de voto segundo o Datafolha, o ex-jogador Romário (PSB-RJ) afirmou que a independência de sua campanha nesta eleição estaria relacionada à falta de interesse dos candidatos majoritários de sua coligação em aparecer ao lado dele.

    No Rio, o PSB de Romário apoia Lindbergh Farias (PT) para governador e Marina Silva (PSB) para presidente.

    "Foram eles que ficaram distantes de mim. Percorri os 92 municípios do Estado. Estive em todos os lugares, comunidades, feiras e calçadões. Se eles tivessem interesse, seriam bem-vindos. Tudo o que fiz na campanha foi público. Se eles não participaram, a culpa não foi minha", disse Romário, que votou na manha deste domingo (5) em um colégio municipal na zona norte do Rio.

    O ex-jogador disse que seu apoio a Marina em um eventual segundo turno ainda não está definido.

    "Depende muito das conversas que vamos ter, do meu grupo com o grupo da Marina. A princípio, não vejo nenhum tipo de problema nesta possibilidade de apoiar Marina no segundo turno", disse.

    Sobre a campanha ao governo do Estado do Rio, Romário afirmou que esteve próximo a Lindbergh em um primeiro momento. Mas reconheceu que depois os dois se distanciaram.

    Na pesquisa divulgada pelo Datafolha neste sábado (4), Lindbergh aparecia em quarto lugar, com apenas 10% das intenções de votos válidos.

    "O Lindbergh acredita muito no tempo da televisão. Dedicou seu tempo mais às gravações de televisão. Talvez tenha sido isso que fez com que a gente se desencontrasse", comentou Romário, que foi votar acompanhado pela filha Ivy, 9, portadora de Síndrome de Down.

    Romário chegou às 10h20 ao colégio municipal Joseph Bloch, endereço da 177ª zona eleitoral, em Parada de Lucas, bairro do subúrbio na zona norte carioca.

    Ele comentou ainda o favoritismo de sua candidatura indicado nas pesquisas de opinião. "Só entro em algum tipo de competição onde tenho no mínimo 50% de chances de vencer. Se tivesse menos do que isso, não teria entrado nesta disputa".

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024