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    Vice de Marina vota no RS e diz que PT usou métodos de Collor nesta eleição

    FELIPE BÄCHTOLD
    DE PORTO ALEGRE

    05/10/2014 13h30

    O candidato a vice na chapa da presidenciável Marina Silva, Beto Albuquerque (PSB) votou no fim da manhã desde domingo (5) em Porto Alegre e reclamou dos ataques recebidos pelo PT ao longo da campanha.

    Albuquerque disse que a ofensiva de Dilma Rousseff contra a candidatura de Marina lembrou os ataques sofridos por Luiz Inácio Lula da Silva na eleição de 1989.

    "Houve uma onda de calúnias, de mentiras, de fofocas, produzida pelo PT. Parece ter apreendido a lição com o [ex-presidente Fernando] Collor. O Collor ganhou do PT mentindo e o PT mentiu muito nessa eleição, inventou muita história, espalhou boatos, inclusive no Rio Grande do Sul, na agricultura familiar, no Bolsa Família", disse.

    Felipe Bächtold/Folhapress
    Beto Albuquerque (à esq.), ao lado de José Ivo Sartori (à dir. dele) e de Pedro Simon (de terno cinza)
    Beto Albuquerque (à esq.), ao lado de José Ivo Sartori (à dir. dele) e de Pedro Simon (de terno cinza)

    Para ele, isso "pode ter interferido" no desempenho de Marina no Sul no primeiro turno.

    Ele também citou a morte de Eduardo Campos, em agosto, e disse que a campanha foi muito "adversa" porque tudo precisou ser refeito a partir daquele momento.

    "Tínhamos só dois minutos de TV, contra dinheiro, contra muita grana do outro lado e conseguimos chegar vivos aqui na reta final, empatados, disputando a ida para o segundo turno. Nós já nos consideramos muito vitoriosos."

    O candidato a vice afirmou que mantém a confiança em um segundo turno e que, na segunda etapa, terá tempo igual no horário eleitoral. Disse que será feito o debate sobre o "Brasil real" que não ocorreu até agora.

    CONFUSÃO

    Antes de votar, Albuquerque se confundiu com o novo número de sua zona eleitoral, na região sul de Porto Alegre, e reclamou da Justiça Eleitoral. Ele chegou a pensar que teria que se dirigir a um outro local de votação no mesmo bairro. Depois de alguns minutos, descobriu que sua seção era mesmo a que tinha ido.

    "Vai ver que foi o Aécio [Neves] e a Dilma que mudaram a zona para que eu não pudesse votar", brincou.

    À tarde, o candidato a vice acompanha o voto do candidato ao governo José Ivo Sartori (PMDB), no interior do Estado. Depois, vai a São Paulo para acompanhar a apuração junto com Marina Silva.

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