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    Problemas com urnas e biometria devem fazer DF ter votação até 18h30

    DE BRASÍLIA

    05/10/2014 16h35

    No Distrito Federal, a apuração dos votos deve terminar depois das 22h, prevê o TRE (Tribunal Regional Eleitoral). O órgão indica que as eleições provavelmente vão se estender até as 18h30, ultrapassando em uma hora e meia o horário oficial de fechamento das urnas.

    Na capital federal, há filas em algumas zonas eleitorais, principalmente na cidade satélite de Águas Claras, e alguns problemas técnicos com urnas e identificação biométrica.

    O presidente do TRE do Distrito Federal, Romão C. de Oliveira, anunciou que o horário de votação poderá ser dilatado para atender eleitores que não puderam votar por problemas técnicos. Eles receberão senhas para ter acesso às seções de votação depois das 17h.

    Edson Silva/Folhapress
    Orientação é que mesário faça até oito tentativas de coletar impressão digital
    Orientação é que mesário faça até oito tentativas de coletar impressão digital

    De acordo com o TRE, 120 urnas foram trocadas e houve problema com biometria em 19 seções, mas essas situações já foram regularizadas. O número de urnas trocadas corresponde a 1,8% do total disponível para os eleitores do DF (6.452 unidades).

    O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) informou que ainda não tem um balanço sobre o desempenho da identificação biométrica, alegando que os tribunais regionais não repassaram essas informações até o momento.

    Nas eleições desse ano, a identificação por meio de leitura da digital está acontecendo em 764 municípios, para mais de 21 milhões de eleitores.

    Mais cedo, o presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Dias Toffoli, reforçou que serão distribuídas senhas para os eleitores que chegarem à seção eleitoral até as 17h, como pressupõe a regra. Toffoli, porém, não deu prazos e horários para o encerramento da votação, que pode ser adiado por conta desses atrasos. "Não vamos fazer previsão. Isso não é uma competição", afirmou.

    O ministro disse que nem todos os eleitores e mesários estão acostumados com o sistema e fez uma comparação com um automóvel. "Quando se compra um carro novo às vezes não se sabe onde liga a luz ou abre o tanque de combustível, mas tudo isso faz parte do aprendizado", disse.

    PELO PAÍS

    Segundo a Justiça Eleitoral, por causa do sistema biométrico, eleitores de Roraima também estão encontrando dificuldades para votar. A orientação inicial ao mesário é fazer oito tentativas para tentar coletar a impressão do eleitor.

    No Maranhão, o candidato favorito na disputa pelo governo, Flávio Dino (PC do B) teve problemas com a identificação. Como não havia levado nenhuma outra identificação, teve que esperar que fossem buscar um documento original com foto para que pudesse votar.

    Em Curitiba, onde o cadastro por biometria está em vigor desde a eleição passada, em 2012, houve filas de até 50 minutos para a votação. Em muitos locais, eleitores esgotaram o número máximo de tentativas para a identificação das digitais –oito. Lenços umedecidos eram usados nas seções para a limpeza dos dedos, algumas vezes sem sucesso.

    Nesses casos, o número do título era digitado manualmente pelo mesário, e o eleitor procedia à votação na urna eletrônica. O próprio presidente do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná), Edson Vidal Pinto, precisou de seis tentativas para votar na manhã deste domingo (5).

    O órgão, porém, atribui as filas a outros fatores, como o grande número de candidatos, a ausência de cola e os "horários de pico" da votação.

    CENÁRIO ELEITORAL

    Pela última pesquisa Datafolha, divulgada neste sábado (4), o candidato Rodrigo Rollemberg (PSB) vai disputar o segundo turno das eleições para o governo do Distrito Federal com Jofran Frejat (PR) ou Agnelo Queiroz (PT), empatados tecnicamente em segundo lugar.

    A pesquisa mostra Rollemberg com 40% das intenções de votos, seguido por Frejat com 21% e Agnelo, que disputa a reeleição, com 20%.

    Agnelo votou na manhã deste domingo, ao lado do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, que acompanhou o candidato a pedido da presidente Dilma Rousseff.

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