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    Problema com biometria foi 'isolado' que não afetou eleição, diz Toffoli

    SEVERINO MOTTA
    DE BRASÍLIA

    05/10/2014 22h14

    O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), Dias Toffoli, fez um balanço das eleições deste domingo (5) e disse que os problemas apresentados no sistema de identificação biométrico dos eleitores foram "casos isolados" que não impactaram no pleito.

    O presidente não informou o número de casos e nem quais foram as principais dificuldades com o sistema, disse apenas que num segundo momento haverá um balanço sobre a biometria e as falhas serão usadas para o aperfeiçoamento do modelo.

    "A identificação biométrica é um sucesso e foi um sucesso. Se houve caso, se houve algum atraso, está mais que claro, pela hora de divulgação [do resultado], que foram casos isolados (...) e sem nenhuma significância", disse.

    Joel Rodrigues/Folhapress
    Presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, durante coletiva sobre andamento das eleições
    Presidente do TSE, ministro Dias Toffoli, durante coletiva sobre andamento das eleições

    Toffoli destacou que a Justiça Eleitoral bateu o recorde de 2010, quando a divulgação a respeito dos candidatos presidenciais que, matematicamente, estariam no segundo turno, aconteceu às 20h04. Neste domingo, a divulgação foi feita às 19h56.

    "Aqui em Brasília se dizia que terminaria a votação às 21h e antes das 18h tínhamos praticamente o resultado finalizado", disse.

    O presidente ainda comentou que o sistema biométrico trouxe mais segurança ao pleito. Segundo ele, um eleitor foi preso no Distrito Federal tentando votar duas vezes. Ele foi flagrado justamente devido à identificação de suas digitais.

    Em seu pronunciamento após as eleições, Toffoli parabenizou os eleitores e considerou o pleito uma vitória da democracia. Disse que eleitores e candidatos deram sinais de maturidade propiciando uma eleição pacífica e sem maiores percalços.

    Questionado sobre o fato de eleitores terem feito "selfies" no momento do voto, Toffoli disse que não são "alguns" retratos que irão macular "a atuação do povo brasileiro nesse exemplo para o mundo da liberdade do exercício do voto".

    Apesar disso, destacou que os casos serão investigados e que a Justiça Eleitoral tem como foco coibir fotografias que possam ser usadas como prova de que o eleitor votou em algum candidato coagido ou vendendo seu voto.

    Edson Silva/Folhapress
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