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    Metade dos Estados terá 2º turno; PMDB pode fazer 12 governadores

    PATRÍCIA BRITTO
    DE SÃO PAULO
    THIAGO GUIMARÃES
    COORDENADOR-ADJUNTO DA AGÊNCIA FOLHA

    06/10/2014 00h08

    Após três meses de campanha e 44 dias de propaganda eleitoral na TV, 13 Estados definiram no primeiro turno os governadores que comandarão o Executivo nos próximos quatro anos.

    Em outros 13 Estados e no Distrito Federal, a decisão ficou para o segundo turno, daqui a três semanas, em 26 de outubro.

    Assumem os mandatos em janeiro: Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Fernando Pimentel (PT-MG), Paulo Hartung (PMDB-ES), Beto Richa (PSDB-PR), Raimundo Colombo (PSD-SC), Rui Costa (PT-BA), Renan Filho (PMDB-AL), Paulo Câmara (PSB-PE), Flávio Dino (PC do B-MA), Pedro Taques (PDT-MT), Wellington Dias (PT-PI), Jackson Barreto (PMDB-SE) e Marcelo Miranda (PMDB-TO).

    Dos 18 governadores que tentam reeleição neste ano, quatro foram eleitos neste domingo (Alckmin, Richa, Colombo e Barreto) e os outros dez estarão no segundo turno. Perderam a eleição já no primeiro turno os governadores Agnelo Queiroz (PT-DF), Renato Casagrande (PSB-ES), Zé Filho (PMDB-PI) e Sandoval Cardoso (SD-TO).

    Em outros três Estados, ex-governadores voltarão a comandar seus Estados: Hartung (PMDB-ES), Dias (PT-PI) e Miranda (PMDB-TO).

    Maior partido da base aliada do governo Dilma, o PMDB venceu em quatro Estados (Alagoas, Espírito Santo, Sergipe e Tocantins) e o número pode chegar a 12, considerando as disputas de segundo turno.

    O PT elegeu governadores em três Estados (Minas Gerais, Bahia e Piauí), e pode chegar a sete no segundo turno –disputará ainda no Ceará, Acre, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul.

    O PSDB conseguiu vitórias em dois importantes colégios eleitorais (São Paulo e Paraná) e já soma 27,2% da população governada. Pode ir a 38,9%, se vencer as disputas de segundo turno no Acre, Pará, Rondônia, Paraíba, Mato Grosso do Sul e Goiás.

    Outros partidos que já saem com vitórias no primeiro turno são PSB (Pernambuco), PC do B (Maranhão), PDT (Mato Grosso) e PSD (Santa Catarina).

    PRIMEIRO TURNO

    Os tucanos mantiveram São Paulo, maior colégio eleitoral do país, e Minas Gerais será comandada por um petista pela primeira vez, com Fernando Pimentel.

    Na Bahia, numa virada surpreendente, o petista Rui Costa venceu o ex-governador Paulo Souto (DEM) no primeiro turno, após ter ficado atrás nas pesquisas durante toda a campanha.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Afilhado político de Eduardo Campos, Paulo Câmara (PSB) teve a maior votação proporcional do país, com 68%.

    Flávio Dino (PC do B) encerrou um período de quase 50 anos de predomínio do grupo político do senador José Sarney (PMDB-AP) no Maranhão.

    Filho do senador Renan Calheiros (PMDB-AL), Renan Filho venceu em Alagoas e será, aos 34 anos, o governador mais jovem do próximo mandato.

    SEGUNDO TURNO

    Os partidos que terão mais representantes no segundo turno são PMDB (oito), PSDB (seis), PSB (quatro) e PT (quatro).

    PDT (Amapá ), PP (Roraima ), PRB (Rio de Janeiro ), PR (Distrito Federal ), Pros (Amazonas ) e PSD (Rio Grande do Norte ) disputam com um nome cada um.

    A disputa mais comum no segundo turno será entre PSDB e PMDB (Pará, Rondônia e Goiás ). Tucanos e petistas medirão forças em Mato Grosso do Sul; e PT e PMDB se enfrentarão no Rio Grande do Sul e no Ceará.

    Entre as disputas acirradas que foram para o segundo turno está a do Ceará, que terá uma nova rodada para decisão do governo do Estado pela primeira vez em 12 anos.

    Candidato da situação, Camilo Santana (PT), que teve 48% dos votos, enfrentará Eunício Oliveira (PMDB), que registrou 46%.

    No Rio Grande do Sul, o atual governador Tardo Genro (PT) e o ex-prefeito de Caxias do Sul José Ivo Sartori (PMDB) farão o segundo turno. Sartori avançou na reta final e chegou em primeiro, com 40% dos votos, ante 33% de Tarso.

    No Rio Grande do Norte, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), enfrentará o vice-governador, Robinson Faria (PSD). O resultado no primeiro turno, com 99,9% das seções apuradas, era 47% a 42% para Alves.

    A região Norte sediou algumas das disputas mais apertadas. No Amazonas, com 99,9% das seções computadas, o ex-governador Eduardo Braga (PMDB) tinha vantagem de um pouco mais de mil votos sobre o atual governador, José Melo (Pros). A decisão no Estado irá para o segundo turno pela primeira vez.

    No Pará, Helder Barbalho (PMDB), filho do senador Jader Barbalho (PMDB-PA), tinha vantagem de pouco mais de 50 mil votos sobre o governador Simão Jatene (PSDB), com 99,9% das urnas apuradas.

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