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    PSB é a sigla que mais cresce no Senado

    GABRIELA GUERREIRO
    AGUIRRE TALENTO
    JOÃO CARLOS MAGALHÃES
    DE BRASÍLIA

    06/10/2014 02h00

    Na onda da candidatura de Marina Silva (PSB) à Presidência, o PSB foi o partido que ganhou proporcionalmente o maior número de cadeiras no Senado neste ano.

    O partido passa de três para sete vagas na Casa a partir de 2015, um crescimento superior a 100% em relação à bancada de 2010.

    Apesar do crescimento, o PSB está longe de ameaçar a hegemonia do PMDB, sigla que permanecerá com o maior número de senadores no ano que vem: 19 no total.

    Dos 27 senadores eleitos neste domingo (5), cinco são do PMDB, partido que elegeu o maior número de membros para o Senado. Os peemedebistas já articulam o nome de Renan Calheiros (PMDB-AL) para disputar a reeleição ao comando da Casa, uma vez que tradicionalmente a maior bancada indica o nome para presidir a instituição.

    O PT seguirá como segundo maior partido na Casa, com uma bancada de 13 senadores em 2015 –um a menos que nas eleições de 2010. Só dois petistas foram eleitos no domingo: Paulo Rocha (PA) e Fátima Bezerra (RN). Rocha teve a candidatura liberada pelo Tribunal Superior Eleitoral após ser absolvido no mensalão.

    Na nova composição do Senado, o PSDB permanecerá como a terceira maior bancada, com 10 senadores no total –o mesmo tamanho das eleições de 2010. Os tucanos conseguiram eleger nomes históricos da sigla, como José Serra (SP), Antonio Anastasia (MG), Tasso Jereissati (CE) e Álvaro Dias (PR).

    Dias, que disputava a reeleição, foi o senador que recebeu o maior percentual de votos no país: 77% no total, com o apoio de 4,1 milhões de eleitores do Paraná. Tasso, escolhido por 2,3 milhões de eleitores, volta ao Senado após deixar a Casa em 2010 como uma das principais vozes da oposição a Lula. Serra desbancou Eduardo Suplicy (PT).

    Ex-presidente da República, Fernando Collor (PTB-AL) conseguiu se reeleger para o Senado na disputa com a ex-senadora Heloísa Helena (PSOL). Até o fechamento desta edição, Collor estava matematicamente eleito com 57,3% dos votos.

    No Rio, Romário (PSB) também se elegeu com mais de 63% dos votos, derrotando o ex-prefeito César Maia (DEM), que recebeu o apoio de 20,5% dos eleitores.

    Considerado um dos nomes "históricos" do Legislativo, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) não conseguiu se reeleger. O peemedebista ficou em terceiro na disputa no Rio Grande do Sul, que elegeu o jornalista Lasier Martins (PDT) ao Senado.

    Lasier nunca exerceu mandato no Congresso Nacional e, a exemplo da senadora Ana Amélia (PP) em 2010, chegou ao Legislativo Federal impulsionado pela sua popularidade no Estado.

    No Amapá, o deputado Davi Acolumbre (DEM) derrotou o aliado de José Sarney (PMDB), Gilvam Borges, e conseguiu ser eleito para o Senado. Sarney não disputou a reeleição e vai deixar a vida política em 2015.

    Os deputados federais Ronaldo Caiado (DEM) e Reguffe (PDT) se elegeram por Goiás e Distrito Federal.

    Reguffe adotou o discurso da "ética" na política e conseguiu desbancar o senador Gim Argello (PTB), que foi um dos principais articuladores do governo Dilma Rousseff no Senado.

    Principal representante do agronegócio, a senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) também foi reeleita.

    Editoria de arte/Folhapress
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