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    Crivella tenta impedir divulgação de pesquisas no RJ

    ITALO NOGUEIRA
    DO RIO

    10/10/2014 19h19

    O senador Marcelo Crivella (PRB) pediu nesta quinta-feira (9) à Justiça Eleitoral a proibição de divulgação de pesquisas eleitorais feitas pelo Datafolha e pelo Ibope sobre a disputa pelo governo do Rio. Ele alega "erro grosseiro e indesculpável" nos levantamentos às vésperas do primeiro turno.

    Nesta sexta-feira (10), o senador decidiu desistir da ação, mas ainda não protocolou o pedido de fim do processo, de acordo com o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Rio.

    De acordo com a representação de Crivella, o suposto erro influenciou no resultado das eleições, "predispondo negativamente o candidato perante o eleitorado, em especial às vésperas da votação".

    Yasuyoshi Chiba/AFP
    O senador Marcelo Crivella (PRB), que disputará com Luiz Fernando Pezão o 2º turno pelo governo do Rio
    O senador Marcelo Crivella (PRB), que disputará com Luiz Fernando Pezão o 2º turno pelo governo do Rio

    O candidato do PRB teve 20,26% dos votos válidos, superando em 42 mil votos o deputado Anthony Garotinho (PR), que obteve 19,73%.

    A pesquisa Datafolha divulgada no sábado (3) mostrava que Crivella tinha 22% das intenções de voto válidos, em empate técnico com Garotinho, que registrou 25%. A margem de erro era de dois pontos percentuais.

    O Ibope, por sua vez, apontou no sábado (3) que Crivella estava em terceiro lugar, com 17% das intenções de votos, contra 24% de Garotinho. No domingo (4), o instituto publicou pesquisa de boca de urna na qual o candidato do PR tinha 28% e do PRB, 18%. Ela foi divulgada após o fechamento das urnas.

    A campanha de Crivella representou contra os institutos "pela prática de erro grosseiro e indesculpável perpetrado pelos representados [Datafolha e Ibope] na realização de pesquisa eleitoral, predispondo negativamente o candidato perante o eleitorado, em especial às vésperas da votação do primeiro turno, e no dia da eleição com pesquisa de boca de urna".

    O Datafolha e o Ibope afirmaram que não se pronunciariam antes da notificação. Crivella disse que a iniciativa da ação foi dos advogados de sua campanha. Ele afirmou que pediu a retirada da ação assim que soube da representação.

    "Eu acho que isso não contribui para a democracia. O povo tem que ter acesso a essas pesquisas. É errando do jeito que eles erraram é que eles vão acabar consertando", disse o senador.

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