• Poder

    Sunday, 28-Apr-2024 08:43:21 -03
    [an error occurred while processing this directive]

    Ataques marcam retomada do horário eleitoral em Mato Grosso do Sul

    DE CAMPINAS

    12/10/2014 19h53

    Como na disputa nacional, o horário eleitoral em Mato Grosso do Sul –que também opõe PT e PSDB no segundo turno– começou com ataques entre os candidatos.

    A propaganda do petista Delcídio Amaral procurou classificar o tucano Reinaldo Azambuja como "político mais rico do país" e "filho de fazendeiros".

    A estratégia é caracterizar a eleição como uma disputa entre defensores dos pobres contra partidários dos ricos, tom que tem predominado também na propaganda nacional do PT.

    Um candidato que até hoje não passou necessidade não conhece a realidade daqueles que mais precisam", diz um ator na propaganda petista, em referência a Azambuja, que é produtor rural e tem patrimônio declarado de R$ 37 milhões.

    Delcídio procurou ainda se associar a programas federais como Minha Casa, Minha Vida, Prouni, Mais Médicos e Bolsa Família. "Você que não teve sorte de nascer em uma família rica sabe bem que esses programas têm que continuar", diz a propaganda.

    Até então, Delcídio vinha apostando numa campanha com menos confrontos, em que a simbologia petista tradicional foi deixada de lado.

    Azambuja, que na quinta-feira (9) recebeu o apoio de Nelsinho Trad (PMDB), ex-prefeito de Campo Grande e terceiro colocado no primeiro turno, manteve a linha de se apresentar como "o novo" na disputa.

    "Não se constrói esperança com escândalos e mentiras", afirmou o tucano na propaganda. "A esperança se constrói com ética, com seriedade e com verdade. É isso o que ofereço."

    O programa também exibiu uma declaração de apoio do candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) e uma pesquisa em que Azambuja aparece à frente de Delcídio -no primeiro turno, o petista teve 43% dos votos, contra 39% do tucano.

    Com uma das eleição mais caras do país –à frente de Estados mais populosos como Minas Gerais e Rio de Janeiro–, Mato Grosso do Sul viu a polarização PT e PMDB ser quebrada após 20 anos de disputas. Aliado nacional do PT, o PMDB liberou seus membros a decidirem quem apoiar no segundo turno.

    [an error occurred while processing this directive]

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024