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    No rádio, Dilma usa derrota tucana em Minas para atacar Aécio

    DE SÃO PAULO

    13/10/2014 08h48

    A campanha de rádio da presidente Dilma Rousseff (PT) começou a usar nesta segunda-feira (13) a vitória do petista Fernando Pimentel em Minas Gerais para atacar a gestão do adversário tucano Aécio Neves, que governou o Estado de 2003 a 2010.

    Por meio de jingles e locutores, as críticas abriram e fecharam a propaganda. Uma voz feminina inicia a série de citações ao nome do candidato: "A Dilma venceu até em Minas Gerais, o Estado do Aécio", diz. Um locutor completa: "Verdade, o Aécio perdeu para a Dilma lá em Minas e também não conseguiu eleger o seu candidato a governador".

    "Oxe, mas ele não é aquele que viveu alardeando aos quatro cantos que fez isso e fez aquilo em Minas, por que o povo de lá não votou nele?", questiona um terceiro. "Porque o povo de Minas conhece de perto o Aécio, Serapião", responde o anterior.

    A peça, então, diz que os homicídios cresceram durante a gestão tucana no Estado, que os professores recebiam os "piores salários da rede pública, abaixo do piso nacional" e que Aécio "desviou para outras áreas R$ 7,6 bilhões de investimentos da saúde".

    As falas também criticam a gestão da economia de Minas Gerais à época e o eventual ministro da Fazenda anunciado pelo tucano. "O ministro da Fazenda que ele anunciou aí, o tal de Armínio Fraga, quando foi presidente do Banco Central, o Brasil quebrou três vezes", diz um dos narradores.

    Na série de críticas, o programa eleitoral ainda afirma que "dezenas de CPIs foram abafadas, impedindo o combate à corrupção". Ainda é citado o caso do aeroporto do município de Cláudio, construído em terreno desapropriado de um tio do presidenciável tucano.

    No fim, uma paródia do hino mineiro é reproduzida, com uma letra que repete: "Heim, Minas Gerais, quem conhece Aécio não vota jamais".

    A propaganda de Aécio, veiculada após a de Dilma, reproduziu discursos de apoio de João Campos, filho de Eduardo Campos, presidenciável do PSB morto em acidente aéreo, e de Marina Silva, terceira colocada na corrida eleitoral.

    A campanha também convidou o ouvinte a assistir aos debates na TV, momento em que seria o melhor para conhecer os candidatos de fato.

    O teor é similar à divulgada na noite deste domingo (12), na televisão.

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