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    Dilma afirmou que ajudará Lula se ele quiser voltar em 2018

    AGUIRRE TALENTO
    DE BRASÍLIA

    13/10/2014 19h27

    A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira (13) que ajudará o ex-presidente Lula caso ele queira voltar a disputar a Presidência em 2018, como já havia sinalizado o dirigente nacional do PT Rui Falcão em entrevista coletiva na semana passada.

    "Olha, isso foi dito pelo Rui Falcão, o [ex-]presidente Lula não me disse isso, agora se depender de mim, com certeza eu ajudo", disse Dilma, após ser questionada em entrevista coletiva no Palácio da Alvorada.

    Ela ainda falou sobre a reeleição, cujo fim é defendido por seu adversário Aécio Neves (PSDB), e afirmou que precisa primeiro ver uma proposta para se pronunciar. "Ninguém consegue fazer um governo efetivo com quatro anos. Com cinco? Pode ser, eu não sei", afirmou ela, que voltou a defender a realização de plebiscito para uma reforma política.

    Dilma classificou de "infeliz" a declaração do secretário de Política Econômica, Márcio Holland, que sugeriu à população consumir frango e ovo em vez de carne por causa da inflação.

    "Acho que as pessoas têm direito de comer carne, de comer ovo e de comer frango. Uma das grandes vitórias do meu governo foi primeiro tirar o Brasil do mapa da fome. Segundo, colocar a carne, o frango e o ovo e as proteínas em geral na mesa do brasileiro", afirmou a presidente.

    Segundo ela, o que garante que a população poderá comer isso tudo é o aumento do emprego. "Enquanto eles sempre desempregaram, nós garantimos o emprego", disse Dilma.

    Questionada ainda sobre a economia, a presidente afirmou que "teremos uma política duríssima contra inflação, como tivemos", mas que não fará controle de preços. Sobre indicar os integrantes da equipe econômica de um futuro governo para dar sinal ao mercado, Dilma rebateu: "Querido, eu tenho de dar sinal pro povo, para quê eu tenho de dar sinal ao mercado em uma eleição?".

    Ela fez críticas tanto à gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso na Presidência quanto ao seu adversário neste segundo turno. Afirmou que o governo FHC, apesar de ter estabilizado a moeda, deixou o país "desequilibrado", com aumento da dívida, e desemprego elevado.

    Sobre Aécio, Dilma classificou de "desproporcional" e "infeliz" a comparação feita pela candidata derrotada Marina Silva (PSB) entre Aécio e Lula.

    "Se você comparar os resultados de ambos, é com sinais trocados. O que Lula fez pelo Brasil foi crescer, empregar, investir na educação e na saúde. O que o adversário fez pelo Brasil foi deixar, apesar do chamado 'choque de gestão, uma monstruosa dívida no Estado", alfinetou.

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