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    Com apoio a Aécio, membros da Rede deixam comando da sigla em SP

    GUSTAVO URIBE
    DE SÃO PAULO

    13/10/2014 20h10

    O apoio da ex-senadora Marina Silva (PSB) ao candidato do PSDB à sucessão presidencial, Aécio Neves, causou uma debandada na Executiva Estadual da Rede em São Paulo.

    Em carta, divulgada nesta segunda-feira (13), sete coordenadores do partido, que foi abrigado pelo PSB na disputa eleitoral deste ano, pediram renúncia de suas atribuições no comando estadual.

    No texto, o grupo afirma que o apoio a qualquer um dos candidatos à sucessão presidencial que passaram para o segundo turno reforça a polarização entre PT e PSDB, a qual foi criticada pela Rede no primeiro turno da disputa presidencial.

    "Um apoio, explícito ou velado, por parte da Rede a qualquer um dos candidatos finalistas reforça o argumento daqueles que acusam a sigla de ser mais do mesmo, de ser só uma nova roupagem para a velha e corrupta política que tanto nos dispusemos a combater", disse.

    Em uma crítica ao PSDB, o grupo afirma que não pode servir indiretamente a um projeto de poder que "já foi testado" e com o qual ele não concorda.

    "As nossas esperanças de um Brasil mais justo, mais ético e mais sustentável mostraram-se como mercadorias, à venda por promessas que não surtirão resultados a médio e a longo prazo", ressaltou.

    Ao todo, deixaram a Executiva da Rede em São Paulo os coordenadores executivos Valfredo Pires e Marcelo Pilon; os coordenadores de comunicação Emílio Franco Jr. e Renato Ribeiro; os coordenadores de finanças Gérson Moura e Marcelo Saes e o coordenador de organização Washington Carvalho.

    "No primeiro turno, a Rede tinha como discurso sair da polaridade entre PSDB e PT. E, agora, quebra-se essa posição", criticou Valfredo Pires.

    Em nota, divulgada na quinta-feira (9), a Executiva Nacional da Rede manifestou como legítimos no segundo turno os voto de seus militantes "em branco, nulo ou em Aécio Neves".

    O porta-voz da Rede em São Paulo, Alexandre Zeitune, lamentou a renúncia dos integrantes do comando estadual do partido.

    "Houve um debate interno e foi decidido seguir a decisão nacional. Há um grupo que se sentiu incomodado e a gente lamenta", disse.

    PSB

    Também contrário ao apoio a Aécio -decisão tomada pela Executiva do PSB na última quinta-feira (16) por 21 votos a 7-, o presidente do partido, Roberto Amaral será substituído pelo então primeiro-secretário do PSB, Carlos Siqueira.

    O PSB oficializou tarde desta segunda-feira (13) a troca de seu comando, confirmando a saída do ex-ministro da Ciência e Tecnologia do governo Lula Roberto Amaral da presidência da sigla.

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