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    Aécio cita escândalo da Petrobras em debate; Dilma rebate com aeroporto

    DE SÃO PAULO

    15/10/2014 00h00

    Os candidatos à Presidência Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) trocaram acusações de corrupção, assunto que esquentou o segundo bloco do debate da Band na noite desta terça-feira (14).

    O tucano acusou a petista de terminar o mandato de forma "melancólica", com o escândalo da Petrobras. Ele questionou os motivos pelos quais a presidente não se mostrava tão indignada com os desvios de dinheiro feitos na estatal como se mostrou com o vazamento dos depoimentos do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa e o doleiro Alberto Youssef, na semana passada.

    Em resposta, Dilma disse que em seu governo alterou a legislação para impedir a impunidade diante de casos de corrupção, citando a lei que garante a independência dos delegados na investigação e a regulamentação da delação premiada.

    "Quero todos os culpados presos. É essa a minha indignação que o senhor não enxerga", disse Dilma em resposta.

    Veja vídeo

    Retrucando sobre o tema corrupção, a petista ressuscitou casos de corrupção envolvendo governos tucano, como o escândalo da Pasta Rosa, de 1995. Na ocasião, foi encontrada uma lista de supostas doações irregulares feitas para políticos aliados do governo –de Fernando Henrique Cardoso–, como Antonio Carlos Magalhães, José Sarney e Renan Calheiros, entre outros, durante a intervenção no Banco Econômico.

    A petista destacou ainda o aeroporto em Claudio (MG), construído em um terreno do tio de Aécio quando ele era governador de Minas Gerais.; A obra custou de 13,9 milhões ao Estado. O caso foi revelado pela Folha.

    "A senhora está sendo leviana. O Ministério Público Federal atestou a regularidade dessa obra", retrucou Aécio. Segundo ele, a construção do aeroporto foi importante para as indústrias locais da região.

    Apenas parte do caso envolvendo o aeroporto em Claudio, no entanto, foi arquivado pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot. O magistrado mandou o Ministério Público de Minas apurar se há improbidade administrativa.

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