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    Paraíba terá comitê 'rebelde' de apoio a Aécio e a governador

    JOÃO PEDRO PITOMBO
    DE SALVADOR

    16/10/2014 17h54

    Aliados do governador Ricardo Coutinho (PSB-PB) comandam a criação de comitês de apoio à reeleição do governador e à eleição de Aécio Neves (PSDB) para a Presidência.

    O movimento, comandado pelo deputado federal Efraim Filho (DEM), começou dias após Coutinho anunciar apoio no segundo turno à presidente Dilma Rousseff (PT), contrariando decisão do PSB nacional de respaldo ao tucano.

    "Estamos preenchendo uma lacuna, atendendo a pessoas que querem manter a força do trabalho de Ricardo Coutinho, mas também desejam uma mudança nacionalmente, com a eleição de Aécio", afirmou Efraim Filho.

    Coutinho, que disputa o governo da Paraíba contra o senador Cássio Cunha Lima (PSDB), é sustentado por uma aliança de 11 partidos, incluindo PT e DEM.

    Suprapartidário, o comitê reúne principalmente líderes empresariais, profissionais liberais e universitários. Segundo Efraim, o espaço foi pensado para ser um local de convivência e de distribuição de material de campanha dos candidatos.

    Além do comitê instalado em João Pessoa, outros dois serão criados em Campina Grande e Patos, no interior do Estado.

    Questionado sobre apoio de Coutinho à iniciativa, Efraim diz que não o consultou: "Não precisamos de autorização de ninguém para fazer campanha para os nossos candidatos."

    EX-ALIADOS

    No primeiro turno das eleições, Coutinho teve 46% dos votos, contra 47,4% de Cunha Lima.

    No segundo turno, o governador recebeu o apoio do senador Vital do Rêgo (PMDB), que também disputou o governo e obteve 5% dos votos.

    Coutinho e Cunha Lima eram aliados até o início deste ano, quando o PSDB paraibano rompeu com o governo para articular candidatura própria.

    O governador foi eleito em 2010 com o apoio do DEM e PSDB de Cunha Lima, que na ocasião disputou uma vaga para o Senado.

    O PT, que hoje apoia Coutinho, na época estava na chapa adversária encabeçada por José Maranhão (PMDB), que perdeu as eleições. Este ano, Maranhão foi eleito para a única vaga do Senado em disputa.

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