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    Em debate, Dilma cita depoimento de Paulo Roberto que envolve Sérgio Guerra

    DE SÃO PAULO

    16/10/2014 19h26

    O escândalo da Petrobras foi o tema que deu início ao segundo bloco do debate entre os candidatos à Presidência promovido pelo UOL/Jovem Pan/SBT nesta quinta-feira (16). O assunto foi iniciado pela presidente Dilma Rousseff (PT).

    A petista citou reportagem da Folha publicada nesta quinta-feira (16) em que revela que o ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa disse ao Ministério Público Federal que repassou propina ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra para esvaziar uma CPI criada para investigar a Petrobras em 2009.

    Dilma afirmou ser importante saber como ocorreu esse repasse e para quem esse dinheiro foi distribuído. "Lamento que ele [Sérgio Guerra] esteja morto, mas importa saber como recebeu, quando recebeu, e para quem distribuiu."

    Guerra morreu em março deste ano, depois de uma luta contra o câncer.

    Aécio Neves (PSDB) retrucou a adversária dizendo que apenas agora –quando o ex-diretor da estatal citou membro do partido tucano– Dilma dava credibilidade às denúncias sobre a Petrobras. Lembrou que Paulo Roberto afirmou que 2% dos valores de obras da estatal eram repassados para o PT.

    "A senhora tomou alguma providência, pediu o afastamento do tesoureiro do seu partido, candidata?", questionou o tucano em referência a João Vaccari Neto, citado em depoimento à Justiça Federal como responsável por intermediar os recursos desviados para o PT.

    O candidato do PSDB lembrou que o PT impediu que Vaccari fosse até a CPI da Petrobras para prestar esclarecimentos.

    "Nós convocamos [o Vaccari], e o seu partido, o PT e alguns aliados impediram que ele fosse lá explicar o que foi feito com esse recurso, e vou lhe dizer mais, candidata, ele ainda é o tesoureiro do seu partido e é responsável por transferir recursos para a sua campanha. Terá sido por isso que ele não foi afastado?"

    Dilma respondeu que investigará tudo e todos: "Nós temos de investigar, doa a quem doer, todos" e acusou o governo de Aécio de engavetar as denúncias em sua administração em Minas Gerais.

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