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    Dilma fala em mudar Constituição e ampliar papel federal na segurança

    DIOGENES CAMPANHA
    ENVIADO ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS

    17/10/2014 16h21

    A presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), disse nesta sexta-feira (17) ser favorável a mudar a Constituição para que o governo federal possa ampliar sua atuação na área da segurança pública, o que segundo a legislação, é de responsabilidade dos Estados.

    "Considero que é necessário rever a forma como as atribuições são articuladas. Por isso, eu inclusive estou propondo uma alteração na Constituição no caso da segurança pública", disse a presidente, sem citar o teor das modificações que pretende aprovar e de que forma serão feitas.

    Dilma falou sobre o tema após ato político do qual participou em Florianópolis.

    Ela voltou a citar como proposta para a segurança a integração entre as polícias adotada durante a Copa do Mundo e prometeu que os centros de controle que operaram durante o Mundial serão instalados nas 27 capitais.

    Antes, durante discurso, a questão da segurança também foi abordada. "A União tem que participar de forma integrada com os Estados. O crime age de forma coordenada, não é desintegrado."

    Dilma vem sendo criticada nos debates por Aécio Neves (PSDB), que afirma que a União investe pouco no setor.

    ATAQUES

    A presidente responsabilizou, nesta sexta-feira (17), o adversário Aécio Neves (PSDB) pelo aumento dos ataques pessoais na reta final da campanha eleitoral e disse que foi "levada" a adotar um tom agressivo.

    No debate entre os presidenciáveis promovido pelo SBT, portal UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, e rádio Jovem Pan nesta quinta-feira (16), a petista insinuou que o oponente foi apanhado dirigindo "sob álcool e droga" e que beneficiou parentes no governo de Minas Gerais.

    O tucano, por sua vez, afirmou que um irmão de Dilma foi funcionário fantasma da Prefeitura de Belo Horizonte quando a capital era administrada pelo PT.

    Em entrevista após ato político em Florianópolis, a presidente foi questionada sobre a agressividade nos debates e a decisão da Justiça Eleitoral que suspendeu uma propaganda do PT que acusava Aécio de perseguir jornalistas quando governou Minas.

    Questionada se pretendia mudar o rumo da campanha, Dilma respondeu: "Eu não estou tomando este rumo, fui levada a esse rumo. Acredito que os debates seriam melhores se fossem mais propositivos".

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