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    No RS, Aécio diz que PSB e 'lado bom do PMDB' serão base de seu governo

    FELIPE BÄCHTOLD
    DE PORTO ALEGRE

    18/10/2014 15h41

    O presidenciável Aécio Neves (PSDB) citou neste sábado (18) o PSB e o "lado bom do PMDB" como possíveis integrantes de uma base de seu governo.

    Ele deu a declaração em entrevista em Porto Alegre, ao lado de líderes desses partidos.

    "Talvez dando um passo além, no que depender de mim, a base, o núcleo de um futuro governo está aqui, representado nessa fotografia. PSDB, PSB e esse lado tão bom que o PMDB tem representado aqui no Rio Grande do Sul. É a base de um novo projeto para o Brasil, ao lado também do PP do Rio Grande", afirmou.

    No Estado, Aécio firmou aliança com o peemedebista José Ivo Sartori, que disputa o segundo turno contra o governador petista Tarso Genro.

    O tucano também elogiou membros do PMDB, como o senador gaúcho Pedro Simon e o ex-prefeito de Porto Alegre José Fogaça. No primeiro turno, o PSDB havia apoiado no Rio Grande do Sul a candidata do PP, Ana Amélia Lemos.

    Em entrevista, Aécio afirmou que a eleição para presidente virou um "ringue" e que a presidente e candidata à reeleição, Dilma Rousseff (PT), está "à beira de um ataque de nervos".

    Em um comício em seguida, o deputado federal Beto Albuquerque (PSB), que foi vice na chapa de Marina Silva, fez uma referência mais direta ao mal estar que Dilma sentiu após um debate no SBT na quinta-feira (16). Ele pediu para os militantes gritarem mais alto e afirmou: "A Dilma está com problema de pressão alta e não ouviu".

    Em seu discurso, Aécio disse que as "ofensas" não deixarão de ser respondidas, mas pediu respeito "à honra".

    "Será que é possível continuarmos a ser governados com tanto descompromisso com a ética, com os nossos valores cristãos, como os valores da família?", disse.

    MINISTÉRIO PÚBLICO

    Aécio foi interpelado por jornalistas sobre a ação ajuizada pelo Ministério Público de Minas Gerais que questiona os gastos do governo estadual na saúde na época em que ele foi governador de Minas (2003-2010).

    O tucano afirmou que iniciativa idêntica já foi arquivada e chamou a peça de "factoide". O alvo do questionamento é a contabilização de verbas de saneamento como sendo da saúde.

    "Antes, não havia uma definição explícita, clara, daquilo que poderia ser contabilizado como gastos em saúde", disse.

    Aécio também prometeu renegociar as dívidas dos Estados com a União para incentivar investimentos, medida que considerou "absolutamente urgente".

    A situação fiscal do Rio Grande do Sul é um dos principais temas da campanha gaúcha. O governador Tarso Genro (PT), adversário de Sartori, tenta ligar o peemedebista à assinatura do acordo que obriga o Estado a destinar 13% de suas receitas a cada mês para o pagamento da dívida, na gestão de Antônio Britto (1995-1998), também do PMDB.

    Sartori, à época deputado estadual, foi líder do governo Britto na Assembleia Legislativa.

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