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    Doleiro troca defesa e pode fazer delação

    SEVERINO MOTTA
    DE BRASÍLIA

    22/10/2014 02h00

    O doleiro Carlos Habib Chater, preso na Operação Lava Jato, trocou de advogados para dar início a um processo de delação premiada.

    A expectativa dos investigadores é que ele dê nomes de deputados federais e mostre como funcionou o esquema de distribuição de recursos.

    Chater, que tinha Brasília como base de operações e era ligado ao doleiro Alberto Youssef, vinha sendo pressionado por familiares para contar o que sabe e tentar se livrar da prisão. O escolhido para coordenar o processo de delação é o advogado Pedro Henrique Xavier.

    Procurado, Xavier não deu informações sobre a delação, admitiu apenas que foi consultado pela família do doleiro. O antigo defensor de Chater, Ticiano Figueiredo, também não comentou sobre a colaboração premiada, mas confirmou que está se desligando do processo.

    "Estou muito incomodado pois acredito nos habeas corpus que estão em curso no STJ. Se os habeas estão incomodando quem quer que seja, é sinal de que as chances de êxito são reais e nós provaríamos que há diversas nulidades nesse processo."

    Tanto no caso do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa quanto no do doleiro Alberto Yousseff, um dos pontos pedidos pelo Ministério Público para o acordo de delação premiada foi que eles abrissem mão dos habeas corpus que tentam invalidar a Lava Jato.

    Chater é uma das principais figuras entre os operadores do esquema. Sua base era um posto de gasolina em Brasília. Ele também operava por meio da Valortur Câmbio e Turismo.

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