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    Dilma cresceu entre mulheres após ataques de Aécio

    DE BRASÍLIA
    DE SÃO PAULO

    23/10/2014 02h00

    Coordenadores da campanha de Dilma Rousseff (PT) atribuem o crescimento da petista no eleitorado feminino à exploração feita pela campanha do termo leviana'' usado por Aécio Neves (PSDB) durante debate do SBT, no último dia 16, para atacar a presidente.

    Na ocasião, Dilma acusou o adversário de ter cometido irregularidades na construção de um aeroporto em Cláudio (MG), em um terreno que havia pertencido a seus familiares. Ele, então, a chamou de "leviana".

    Pesquisa Datafolha divulgada na quarta mostrou que Dilma foi de 42% para 47% desde o dia 9, enquanto o tucano caiu de 46% para 41% no eleitorado feminino.

    Os petistas afirmam ter pesquisas internas mostrando que a palavra foi considerada muito agressiva, principalmente entre as camadas mais humildes.

    Diante do resultado, o PT montou uma operação nas redes sociais e em eventos públicos para tentar colar o rótulo de agressivo ao adversário do PSDB.

    O ex-presidente Lula acusou Aécio de ser grosseiro com Dilma durante atividades de campanha do segundo turno.

    No último dia 18, em um comício em Belo Horizonte, o petista afirmou: "Seu negócio com mulher é partir para agressão, partir para cima agredindo.

    Lula saiu em defesa de Dilma ao dizer não saber se Aécio "teria coragem de ser tão grosseiro se o adversário dele fosse um homem".

    Nas redes sociais, o comitê também avalia estar ganhando vantagem com o tema. Um ministro diz que uma das explicações para o voto neste segmento ter se convencido a apostar em Dilma é que a mulher se sente "solidária" e "ressentida" com o suposto ataque.

    Apesar do avanço no eleitorado feminino, o PT considera que outros três fatores pesaram mais nos últimos dias, contribuindo para a ligeira vantagem de Dilma sobre Aécio nas pesquisas.

    O primeiro é a afirmação do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa sobre o repasse de propina ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, em 2009. De acordo com o PT, a notícia trouxe impacto negativo principalmente entre os eleitores de Marina Silva (PSB) que agora diziam votar em Aécio.

    O segundo é a crise hídrica em São Paulo que, de acordo com levantamentos internos do PT, fez com que o tucano parasse de crescer no Estado. Por fim, citam a dificuldade de Aécio de "criar fatos novos positivos" desde o fim de semana em que Marina anunciou apoio a ele.

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