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    Lula prega fim de ataques na campanha presidencial

    MARCO ANTONIO MARTINS
    DO RIO

    23/10/2014 13h45

    O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pregou nesta quinta-feira (23) que os eleitores deixem os ataques de lado e convençam vizinhos e amigos a votar na reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

    Por 20 minutos, Lula lembrou ataques que a sua candidata, a presidente Dilma, sofreu durante a campanha do candidato Aécio Neves (PSDB).

    Coordenadores da campanha de Dilma atribuem o crescimento da petista no eleitorado feminino à exploração feita pela campanha do termo leviana'' usado por Aécio Neves (PSDB) durante debate do SBT, no último dia 16, para atacar a presidente.

    Pesquisa Datafolha divulgada na quarta mostrou que Dilma foi de 42% para 47% desde o dia 9, enquanto o tucano caiu de 46% para 41% no eleitorado feminino.

    Em nenhum momento, Lula falou dos ataques de Dilma ao tucano. "Não adianta fazer ou aceitar provocação. Saiam às ruas e conversem sobre o governo da presidente Dilma. Eles podem ter muito dinheiro, mas nos temos a razão", disse Lula durante visita a São Gonçalo, região metropolitana do Rio.

    O ex-presidente chegou em uma van ao bairro de Alcântara, em São Gonçalo, segundo maior colégio eleitoral do Rio. Lula estava acompanhado do senador e candidato derrotado ao governo do Rio, Lindberg Farias, e da deputada federal Benedita da Silva.

    Eduardo Anizelli/Folhapress
    Lula faz campanha para Dilma Rousseff, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro
    Lula faz campanha para Dilma Rousseff, em São Gonçalo, região metropolitana do Rio de Janeiro

    Militantes de Dilma e dos candidatos ao governo do Rio, Luiz Fernando Pezão (PMDB) e do senador Marcelo Crivella (PRB), já aguardavam Lula há mais de 1h30. Por volta das 11h40, Lula subiu em uma caminhonete para percorrer 300 metros por uma rua de pedestres acompanhado de deputados, prefeitos e correligionários do PT.

    Segundo a organização do evento, 2.000 pessoas aguardavam o ex-presidente. Já a Polícia Militar calcula que o comício teve cerca de 1.500 pessoas.

    "Sou filho de mãe analfabeta e ela jamais permitiria que eu chamasse a presidente da República de leviana. Será que esse candidato faria isso se o outro candidato fosse homem?", comentou Lula sobre os ataques de Aécio a Dilma em debates na TV.

    Após o discurso, Lula deixou São Gonçalo sem falar com os jornalistas. Ele terá outra agenda, nesta quinta, no Rio, no bairro de Campo Grande, zona oeste da capital.

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