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    No RS, Sartori mantém 20 pontos de vantagem sobre Tarso, diz Datafolha

    FELIPE BÄCHTOLD
    DE PORTO ALEGRE
    DIÓGENES CAMPANHA
    ENVIADO ESPECIAL A PORTO ALEGRE

    25/10/2014 19h33

    Candidato de oposição no Rio Grande do Sul, José Ivo Sartori (PMDB) deverá ser eleito governador neste domingo (26), aponta pesquisa Datafolha realizada em parceria com o grupo RBS.

    O levantamento, feito sexta (24) e sábado (25), mostra o peemedebista com 60% dos votos válidos, ante 40% do governador Tarso Genro (PT), que tenta a reeleição.

    No cenários com os votos válidos são excluídos brancos, nulos e os indecisos.

    Em relação às duas pesquisas anteriores do Datafolha (uma no dia 15 e a outra nos dias 22 e 23), as preferências do eleitorado gaúcho permaneceram semelhantes.

    Editoria de Arte/Folhapress

    Considerando os votos totais, Sartori tem 54%, e Tarso, 36%. Brancos e nulos são 4%, e os indecisos, 6%.

    A margem de erro da pesquisa, que ouviu 3.031 eleitores em 60 cidades, é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

    Tarso lidera na rejeição: 44% dizem que não votariam no petista de jeito nenhum, contra 26% no caso de Sartori.

    O levantamento foi registrado na Justiça Eleitoral com os números RS-00036/2014 e BR-01210/2014.

    TABU

    Uma eventual vitória de Sartori consolidaria uma tradição no Rio Grande do Sul: é o único Estado do país que não reconduziu um governante ao cargo desde a instituição da reeleição, em 1998.

    Ex-prefeito de Caxias do Sul e na política há quase 40 anos, Sartori buscou se apresentar na campanha como novidade. O candidato foi deputado federal e presidiu a Assembleia gaúcha, onde teve cinco mandatos seguidos.

    Tarso, ex-presidente do PT e um dos principais ministros nas gestões Lula, tenta reconquistar o eleitorado que lhe deu uma inédita vitória no primeiro turno em 2010.

    Para isso, colou sua imagem à da presidente Dilma Rousseff, que fez carreira política no Estado, e buscou mostrar que a economia gaúcha avançou, mesmo com a dificuldade nas finanças.

    A estratégia, contudo, não emplacou entre o eleitorado do interior, cuja tradição antipetista ajudou a garantir a dianteira de Sartori. Em Porto Alegre, onde Tarso tem sua base eleitoral, a disputa se manteve mais equilibrada.

    O PT não conseguiu ampliar sua aliança no segundo turno, enquanto Sartori angariou o apoio de 19 partidos, incluindo o PP, da terceira colocada Ana Amélia Lemos.

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