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    Líder nas pesquisas no RN atribui favoritismo ao PT

    DANIEL CARVALHO
    ENVIADO ESPECIAL A NATAL

    25/10/2014 20h32

    Rival do presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB), na disputa pelo governo do Rio Grande do Norte, o atual vice-governador Robinson Faria (PSD) atribuiu à aliança com o PT seu favoritismo na corrida eleitoral.

    "Nunca fui PT, mas fui muito bem assimilado, não só pelos protagonistas, mas essa militância aqui do PT assimilou muito bem o meu nome", afirmou Faria antes de participar de carreata com militantes petistas na tarde deste sábado (25).

    Atual vice da governadora Rosalba Ciarlini (DEM), Faria está coligado com o PT e lidera as pesquisas de intenção de voto.

    Pesquisa Ibope divulgada neste sábado aponta vitória do pessedista no domingo (26). Ele aparece com 54% dos votos válidos, enquanto Alves tem 46%.

    O partido ficou de fora da aliança de Henrique Alves, que preferiu dar a vaga de senadora de sua chapa à ex-governadora Wilma de Faria (PSB), eliminando assim uma possível adversária na disputa pelo governo do Estado.

    Além disso, o presidente da Câmara uniu em seu palanque as famílias rivais Alves e Maia e 17 partidos como DEM, PSDB e PSB, rivais do PT no plano nacional. A aliança foi batizada de "acordão" pela campanha de Faria.

    "O candidato do PMDB resolveu tomar outro rumo. Excluiu-me da chapa, deu a vaga de senadora a Wilma. Achou pouco, levou o DEM e o PSDB", afirmou Fátima Bezerra (PT), eleita senadora pela coligação de Faria.

    "É uma questão de coerência política. Como eu ia explicar ao eleitorado eu numa aliança com o senador Agripino [José Agripino Maia, presidente do DEM], dado o papel dele na campanha no plano nacional. Ele é uma das vozes oposicionistas no plano nacional", disse a senadora, eleita com 170 mil votos de frente para Wilma.

    O bom desempenho de Fátima atraiu votos para Faria. "Foi o casamento perfeito. São dois nomes novos, de contestação, de resistência, de novidade, de quebra de tabu, de paradigma", afirmou Faria.

    DILMA E LULA

    A presidente Dilma Rousseff manteve-se afastada da disputa potiguar. Apesar de seu partido estar com Faria, ela preferiu preservar a relação com o PMDB, partido cujo apoio é fundamental para o governo.

    Já o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou vídeo de apoio a Faria na reta final do primeiro turno. A peça publicitária foi utilizada diariamente por Faria até o fim da segunda etapa da eleição.

    A participação de Lula incomodou Henrique Alves. O peemedebista diz apoiar Dilma, mas "escondeu" a candidata durante toda sua campanha. Em carreata realizada nesta manhã, o apoio de seus militantes estava dividido entre a petista e o tucano Aécio Neves.

    "A parceria com o PT foi fundamental. Não só o Lula, mas a militância do PT, que foi um elemento essencial na minha caminhada porque meu partido é um partido novo. O PSD ainda não tem uma grande militância, nasceu agora. E o PT tem uma militância muito forte", afirmou Robinson Faria.

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