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    Grupo fecha trecho da av. Paulista para festejar reeleição; Haddad participa

    JOSÉ MARQUES
    DE SÃO PAULO

    26/10/2014 21h10

    Um grupo de militantes fechou trecho da avenida Paulista, sentido Consolação, em São Paulo, na noite deste domingo (26), para comemorar a vitória de Dilma Rousseff (PT) nas eleições presidenciais.

    Com um trio elétrico estacionado em frente ao prédio da Gazeta, o público que comemora a reeleição ocupa as duas faixas da via, até a esquina com a rua Pamplona. Segundo a Polícia Militar, entre 5.000 e 8.000 pessoas ocupam a avenida.

    Segurando um cartaz que atravessa a via com os dizeres "Dilma eleita, agora é constituinte", eles cantam gritos de guerra como "Lula é melhor que FHC" e "viva o socialismo, abaixo o imperialismo".

    O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), participa da comemoração. Ele foi recebido sob gritos de "puta que pariu, é o melhor prefeito do Brasil".

    Uma chuva fraca começou logo que saiu o resultado, e um dos militantes gritou: "Dilma trouxe chuva a São Paulo", em referência à crise hídrica no Estado.

    O vendedor ambulante Rodrigo de Souza aproveitou a situação para vender capas de chuva no local, gritando "olha a capa da Dilma".

    No entanto, ele disse à Folha que votou em Aécio Neves (PSDB). "Para que aquelas manifestações do ano passado se querem continuar com o mesmo? De que valeu levar tanta borrachada?", questionou, em referência às balas de borracha disparadas pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar.

    Vestida com um casaco vermelho bordado com estrelas brancas, a vendedora autônoma Cristina Vicente, 48, disse que votou na petista porque ela é "a mãe dos pobres". "Ela é uma guerreira. Esse Aécio só ia cuidar dos interesses dele, não dos pobres e da classe média", afirmou.

    Para o estudante Matheus Policarpo, 17, a presidente consegue "se aproximar das causas sociais" e é o contrário de "tudo o que se tentou nos anos 90 e deu errado".

    A professora Luana Moraes, 30, diz achar que, com a petista, "o terreno é mais favorável" para conquistas da classe trabalhadora.

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