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    Resultado da eleição é o mais apertado já visto no Brasil

    DE SÃO PAULO

    26/10/2014 22h30

    A eleição presidencial deste ano foi a mais apertada que o Brasil já viu. A diferença entre a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT) e o candidato derrotado Aécio Neves (PSDB) foi de apenas 3,26 pontos percentuais.

    A petista venceu com 51,63% dos votos válidos, ou quase 54,5 milhões de votos. Já o tucano conseguiu 48,37% –pouco mais de 51 milhões de votos.

    Esse resultado considera a apuração de 99,93% das urnas. Como só 0,07% ainda não tinham sido computadas até as 22h deste domingo (26), a diferença da votação entre os candidatos não terá grandes alterações.

    Apesar de Aécio não ter vencido, o resultado de hoje deu ao PSDB a maior votação que o partido já obteve na história.

    Em 2010, a diferença entre Dilma e José Serra (PSDB) foi de 12,1 pontos percentuais, inferior à registrada por Luiz Inácio Lula da Silva tanto na disputa com o senador eleito por São Paulo, em 2002 (22,54), quanto contra Geraldo Alckmin em 2010 (21,66 pontos).

    Fernando Henrique Cardoso venceu Lula nas duas eleições que disputou, em 1994 e 1998, com 15,25 e 21,35 pontos percentuais de diferença, respectivamente (nas duas ocasiões, FHC venceu no primeiro turno).

    COLLOR E JK

    Considerando o período da redemocratização, a última vez que um candidato venceu com menos de dez pontos de diferença para o segundo colocado foi há 25 anos, quando Fernando Collor de Mello derrotou Luiz Inácio Lula da Silva por 53% a 47%, uma diferença de apenas seis pontos.

    Antes disso, um pleito só havia sido apertado assim em 1955, na eleição de Juscelino Kubitschek. O presidente que entrou para a história por ter construído Brasília venceu com vantagem de 5,41 pontos percentuais sobre Juarez Távora.

    Na ocasião, JK conseguiu 35,68% dos votos, e o segundo colocado, 30,27%. Na época não havia segundo turno.

    DILMA

    Pela 3ª vez seguida, brasileiros dão novo mandato a um presidente. Trata-se do quarto seguido do PT, que governa o país desde 2003.

    No primeiro turno, Dilma teve quase 43,268 milhões de votos, ou 41,6% do total de válidos. Aécio recebeu 34,897 milhões de votos, ou 33,5%. Dilma largou atrás na corrida pelo segundo turno, segundo pesquisas eleitorais, mas virou na última semana, ficando à frente do tucano desde segunda-feira (20).

    Pesquisa Datafolha finalizada neste sábado (25) colocava Dilma à frente com 52% dos votos válidos, contra 48% de Aécio. Durante quase toda a segunda etapa das eleições os dois permaneceram empatados na margem de erro, de dois pontos percentuais.

    O governo Dilma Rousseff é aprovado por 44% dos eleitores, segundo o Datafolha. O percentual é mais que o dobro daqueles que desaprovam seu governo: 19% o consideram ruim ou péssimo, enquanto 36% o avaliam como regular.

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    VEJA ABAIXO A GALERIA E O PERFIL DOS 40 PRESIDENTES DO BRASIL DESDE A PROCLAMAÇÃO DA REPÚBLICA, EM 1889

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    Presidência da República

    Marechal Deodoro da Fonseca
    Período: 15 de novembro de 1889 a 25 de fevereiro de 1891
    Perfil: Durante a Guerra do Paraguai, serviu como capitão. Foi comandante de armas do Rio Grande do Sul. Proclamou a República em 15 de novembro de 1889. Em 25 de fevereiro de 1891, foi eleito presidente. Renunciou em novembro do mesmo ano. Morreu um ano mais tarde, em 23 de agosto de 1892.

    Marechal Deodoro da Fonseca
    Período: 25 de fevereiro de 1891 a 23 de novembro de 1891

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    Presidência da República

    Marechal Floriano Peixoto
    Período: 23 de novembro de 1891 a 15 de novembro de 1894
    Perfil: O chamado "Marechal de Ferro" entrou para a Escola Militar em 1861 e participou de muitos combates, inclusive na Guerra do Paraguai. Em 1891, assumiu a vice-presidência. Assumiu o cargo de presidente com a renúncia do Marechal Deodoro.

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    Presidência da República

    Prudente de Moraes
    Período: 15 de novembro de 1894 a 15 de novembro de 1898
    Perfil: Dirigiu o Estado de São Paulo e a Assembleia Constituinte. Foi o primeiro presidente a ser eleito pelo voto popular.

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    Presidência da República

    Campos Salles
    Período: 15 de novembro de 1898 a 15 de novembro de 1902
    Perfil: O principal destaque do mandato de Campos Sales foi o saneamento das finanças do país. Em 1902, ao término de seu mandato, ele se retirou da vida pública. Voltou à cena política em 1909, como senador.

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    Presidência da República

    Rodrigues Alves
    Período: 15 de novembro de 1902 a 15 de novembro de 1906
    Perfil: Rodrigues Alves governou a província de São Paulo entre 1887 e 1888. Foi ministro da Fazenda de Floriano Peixoto e Prudente de Morais. Ao término de seu mandato na Presidência, voltou a ocupar o governo de São Paulo.

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    Presidência da República

    Affonso Penna
    Período: 15 de novembro de 1906 a 14 de junho de 1909
    Perfil: Na continuidade das obras públicas de Rodrigues Alves, modernizou capitais e portos brasileiros, além de ampliar as redes ferroviária e telegráfica. Faleceu em 1909, 17 meses antes do término previsto de seu mandato. Assumiu, então, o vice-presidente Nilo Peçanha.

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    Presidência da República

    Nilo Peçanha
    Período: 14 de junho de 1909 a 15 de novembro de 1910
    Perfil: Durante o curto período de seu mandato, foi criado o Serviço Nacional de Proteção ao Índio, núcleo da atual Funai. Desencadeou-se a primeira crise da política do "café-com-leite" –São Paulo e Minas Gerais não entraram em consenso quanto ao sucessor de Peçanha.

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    Presidência da República

    Hermes Fonseca
    Período: 15 de novembro de 1910 a 15 de novembro de 1914
    Perfil: Enfrentou Rui Barbosa na eleição, sendo eleito depois da primeira crise da política do "café-com-leite". Foi o Marechal Hermes da Fonseca que promulgou a lei do serviço militar obrigatório.

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    Presidência da República

    Wenceslau Braz
    Período: 15 de novembro de 1914 a 15 de novembro de 1918
    Perfil: Era o vice-presidente de Hermes da Fonseca e foi candidato único à eleição. Retomou a política dos governadores e esteve no poder durante toda a Primeira Guerra Mundial, momento de grande crescimento da indústria nacional.

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    Rodrigues Alves
    Período: 15 de novembro de 1918 a 15 de novembro de 1918
    Perfil: Apesar de eleito pelo voto direto, não assumiu o segundo mandato devido ao seu estado de saúde. Em seu lugar, assumiu o vice Delfim Moreira. Rodrigues Alves morreu no dia 16 de janeiro de 1919.

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    Presidência da República

    Delfim Moreira
    Período: 15 de novembro de 1918 a 28 de julho de 1919
    Perfil: Delfim Moreira assumiu o cargo interinamente. Porém, pelas regras constitucionais, foi realizada nova eleição, da qual saiu vitorioso Epitácio Pessoa.

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    Presidência da República

    Epitácio Pessoa
    Período: 28 de julho de 1919 a 15 de novembro de 1922
    Perfil: De fora do trio São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, Epitácio Pessoa tentou assegurar o apoio dos três Estados de maior peso político da época. Ainda levado por interesses rurais, o país começou a sentir o peso do urbanismo, em especial do Rio e de SP, fruto do crescimento econômico do pós-guerra. Durante seu mandato, ocorreu o levante do Forte de Copacabana.

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    Presidência da República

    Arthur Bernardes
    Período: 15 de novembro de 1922 a 15 de novembro de 1926
    Perfil: Foi deputado estadual, deputado federal, secretário de finanças e governador de Minas Gerais.

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    Presidência da República

    Washington Luís
    Período: 15 de novembro de 1926 a 24 de outubro de 1930
    Perfil: Único candidato à presidência, governou sob os efeitos da crise da Bolsa de Nova York, em 1929, que gerou pressões ainda mais fortes sobre o preço do café, e a ascensão de movimentos contrários à política do "café-com-leite", que tem seu ciclo encerrado com a Revolução de 1930 e a subida de Getúlio Vargas ao poder.

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    Presidência da República

    Júlio Prestes
    Perfil: Eleito, proclamado mas não empossado devido ao movimento revolucionário de 24 de outubro de 1930, quando a Junta Governativa assume o poder.

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    Menna Barreto
    Período: 24 de outubro de 1930 a 03 de novembro de 1930
    Perfil: Assume o poder quando da eclosão do movimento revolucionário de 24 de outubro de 1930, quando Washington Luís foi deposto e Júlio Prestes foi impedido de tomar posse como Presidente da República.

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    Reprodução

    Almirante Isaías de Noronha
    Período: 24 de outubro de 1930 a 03 de novembro de 1930
    Perfil: Assumiu o poder e governou com a Junta Governativa.

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    Reprodução

    General Augusto Fragoso
    Período: 24 de outubro de 1930 a 03 de novembro de 1930
    Perfil: Assumiu o poder e governou com a Junta Governativa.

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    Presidência da República

    Getúlio Vargas
    Período: 3 de novembro de 1930 a 29 de outubro de 1945
    Perfil: Chegou à Presidência com a crise da economia cafeeira e da política do "café-com-leite". Manteve-se no poder depois de 1934, eleito pela Assembleia Constituinte, até 1945, com a instituição do Estado Novo, de influência nítida do fascismo. Criou o Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio. Deposto em 1945, com a vitória do eixo aliado contra os regimes totalitários da Europa, continuou na política, sendo eleito senador. Em 1950, foi eleito novamente presidente. Antes, foi deputado estadual, federal, ministro da Fazenda e governou o Rio Grande do Sul.

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    Presidência da República

    José Linhares
    Período: 29 de outubro de 1945 a 31 de janeiro de 1946
    Perfil: Com a deposição de Vargas em 1945, Linhares, então Presidente do Supremo Tribunal Federal, assumiu o cargo até que um novo presidente fosse eleito. Deu lugar ao general Eurico Gaspar Dutra, ex-ministro da Guerra de Getúlio.

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    Presidência da República

    Gaspar Dutra
    Período: 31 de janeiro de 1946 a 31 de janeiro de 1951
    Perfil: Como militar, liderou a repressão ao movimento comunista no Rio de Janeiro. Durante seu governo, foi promulgada a Constituição de 1946, que devolveu a democracia ao país, depois do Estado Novo e a "constituição polaca" de Getúlio Vargas. O período também marca o alinhamento do Brasil aos EUA na Guerra Fria.

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    Presidência da República

    Getúlio Vargas
    Período: 31 de janeiro de 1951 a 24 de agosto de 1954
    Perfil: Candidato pelo PTB, Getúlio Vargas voltou à Presidência pelo voto direto ao vencer Eduardo Gomes (UDN) em 1950. Com a campanha "O petróleo é nosso", Getúlio criou a Petrobras, que garantiu o monopólio nacional sobre a prospecção, a lavra, o refino e o transporte do produto. Cometeu suicídio no ano de 1954, com um tiro, em seu quarto, no Palácio do Catete. Até hoje é considerado um dos mais importantes presidentes do Brasil.

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    Divulgação

    Café Filho
    Período: 24 de agosto de 1954 a 11 de novembro de 1955
    Perfil: Foi deputado federal e vice-presidente. Com a morte de Getúlio Vargas, assumiu o governo. Em 1955, devido a problemas de saúde, foi substituído por Carlos Luz, então presidente da Câmara.

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    Presidência da República

    Carlos Luz
    Período: 8 de novembro de 1955 a 11 de novembro de 1955
    Perfil: Presidente da Câmara, assumiu interinamente a Presidência da República por causa de uma doença de Café Filho. Dias depois também adoeceu e renunciou.

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    Presidência da República

    Nereu Ramos
    Período: 11 de novembro de 1955 a 31 de janeiro de 1956
    Perfil: Foi deputado federal, governador de Santa Catarina, interventor e também presidente da Assembleia Constituinte. Exerceu a Presidência da República por menos de dois meses e entregou o cargo a Juscelino Kubitschek, em 1956.

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    Presidência da República

    Juscelino Kubitschek
    Período: 31 de janeiro de 1956 a 31 de janeiro de 1961
    Perfil: Foi prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas Gerais. Trouxe a indústria automobilística ao status que ocupa hoje no país, dando privilégio ao sistema rodoviário em detrimento do transporte ferroviário e hidroviário. Construiu Brasília. Foi senador por Goiás depois de deixar a Presidência. Teve os direitos políticos cassados em 1964.

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    Presidência da República

    Jânio Quadros
    Período: 31 de janeiro de 1961 a 25 de agosto de 1961
    Perfil: Foi vereador em São Paulo, deputado estadual, prefeito de São Paulo, governador do Estado e deputado federal pelo Paraná. Em 25 de agosto de 1961, renunciou. A tradicional postura populista de Jânio, apartidário, acima dos partidos, justiceiro e adversário da corrupção, comprometido apenas com o povo fez dele o presidente com o maior número de votos até então.

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    Presidência da República

    Paschoal R. Mazzilli
    Período: 25 de agosto de 1961 a 8 de setembro de 1961
    Perfil: Presidente da Câmara dos Deputados, assumiu interinamente quando Jânio Quadros renunciou, pois seu vice, João Goulart, estava em visita à China.

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    Presidência da República

    João Goulart
    Período: 8 de setembro de 1961 a 31 de março de 1964
    Perfil: João Belchior Marques Goulart foi deputado federal e eleito vice-presidente em dois mandatos consecutivos, com Juscelino Kubitschek e Jânio Quadros. Nesse período, o país passou por uma turbulência política, inclusive com a instituição temporária do parlamentarismo. Deixou o cargo em 1º de abril de 1964 sob a pressão de um golpe militar. A segunda fase do governo Goulart começou em 24 de janeiro de 1963 e se estendeu até março de 1964. O movimento militar vitorioso de 31 de março daquele ano depôs Jango, que deixou imediatamente o país. No dia 02 de abril de 1964, o Congresso Nacional declarou a vacância da Presidência da República, assumindo-a o presidente da Câmara dos Deputados, Ranieri Mazzilli.

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    Presidência da República

    Ranieri Mazzilli
    Período: 2 de abril de 1964 a 15 de abril de 1964
    Perfil: Como Presidente da Câmara dos Deputados, assumiu interinamente a Presidência da República em virtude da queda de Goulart e pela ausência do vice-presidente. Ele entregou o cargo ao marechal Humberto de Alencar Castelo Branco, primeiro presidente do regime militar.

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    Presidência da República

    Marechal Castello Branco
    Período: 15 de abril de 1964 a 15 de março de 1967
    Perfil: Chegou ao governo com a deposição de João Goulart e o golpe que deu início à ditadura militar no Brasil. Editou o primeiro Ato Institucional e também a Lei de Segurança Nacional.

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    Presidência da República

    Marechal Costa e Silva
    Período: 15 de março de 1967 a 31 de agosto de 1969
    Perfil: Foi Ministro da Guerra no governo de Castello Branco. Na crescente linha dura, continuou a editar Atos Institucionais para fortalecer o Executivo, inclusive o enfadonho AI-5, em 1968. Afastou-se do cargo devido a uma doença.

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    Reprodução

    General Aurélio Lyra
    Período: 31 de agosto de 1969 a 30 de outubro de 1969
    Perfil: Como ministro do Exército, assumiu o governo com a Junta Militar por força do Ato Institucional nº 12, de 1969, durante o impedimento temporário do presidente da República.

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    Divulgação

    Almirante Augusto Rademaker
    Período: 31 de agosto de 1969 a 30 de outubro de 1969
    Perfil: Como ministro da Marinha, assumiu o governo com a Junta Militar por força do Ato Institucional nº 12, de 1969, durante o impedimento temporário do presidente da República.

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    Divulgação

    Brigadeiro Márcio Mello
    Período: 31 de agosto de 1969 a 30 de outubro de 1969
    Perfil: Como ministro da Aeronáutica, assumiu o governo com a Junta Militar por força do Ato Institucional nº 12, de 1969, durante o impedimento temporário do presidente da República.

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    Presidência da República

    General Emílio Garrastazu Médici
    Período: 30 de outubro de 1969 a 15 de março de 1974
    Perfil: O período de seu governo ficou conhecido como "os anos negros da ditadura", subseqüentes ao AI-5. O tricampeonato mundial de futebol marcou o governo do "milagre econômico" de Médici, cujos índices econômicos começaram a declinar em 1973 com a crise do petróleo. A repressão endureceu, e foi criado o slogan: "Brasil, ame-o ou deixe-o".

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    Presidência da República

    General Ernesto Geisel
    Período: 15 de março de 1974 a 15 de março de 1979
    Perfil: Criou o ministério da Previdência Social, a Secretaria de Planejamento e o Estado de Mato Grosso do Sul. Revogou o AI-5. Deu início ao processo de reabertura política "lenta, segura e gradual". Lançou o Pacote de abril, fechou o Congresso e criou o chamado "senador biônico".

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    Presidência da República

    General João Baptista Figueiredo
    Período: 15 de março de 1979 a 15 de março de 1985
    Perfil: Preferido do general Ernesto Geisel (1974-1979), Figueiredo era chefe do SNI (Serviço Nacional de Inteligência) quando foi indicado pela Arena para a Presidência. Enfrentou o movimento das Diretas Já.

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    Presidência da República

    Tancredo Neves
    Perfil: Eleito pelo colégio eleitoral, adoeceu na véspera de sua posse, marcada para o dia 15 de fevereiro de 1985. Morreu no dia 21 de abril de 1985.

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    Presidência da República

    José Sarney
    Período: 15 de março de 1985 a 15 de março de 1990
    Perfil: Formado em Direito. Em 1958, ingressou na UDN (União Democracia Nacional). Foi eleito governador do Maranhão em 1965. Com a extinção dos partidos pelo AI-5, ingressou na Arena, partido do governo militar. Em 1970, publicou seu primeiro livro de contos, "Norte das Águas". Assumiu a presidência da República com a morte de Tancredo, em 21 de abril de 1985.

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    Presidência da República

    Fernando Collor
    Período: 15 de março de 1990 a 2 de outubro de 1992
    Perfil: Primeiro presidente civil eleito por voto direto desde 1960 no Brasil. Carioca, fez carreira política em Alagoas. Antes de virar presidente, elegeu-se deputado federal pelo PDS (Partido Democrático Social), em 1982. Pelo PMDB (Partido do Movimento Democrático Brasileiro), foi eleito governador de Alagoas em 1986. Deixou a Presidência da República em 2 de outubro de 1992 em meio a denúncias de esquemas de corrupção.

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    Presidência da República

    Itamar Franco
    Período: 2 de outubro de 1992 a 1º de janeiro de 1995
    Perfil: Vice-presidente eleito 1989, assumiu a Presidência depois da renúncia forçada de Fernando Collor. Formou-se engenheiro e foi duas vezes prefeito de Juiz de Fora (MG) pelo MDB (Movimento Democrático Brasileiro). Também foi senador por Minas Gerais em 1974 e em 1982 e governador deste Estado em 1998.

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    Presidência da República

    Fernando Henrique Cardoso
    Período: 1º de janeiro de 1995 a 1º de janeiro de 1999
    Perfil: Nasceu no Rio de Janeiro e mudou-se para São Paulo aos 8 anos. Formou-se em Ciências Sociais na USP (Universidade de São Paulo) e fez pós-graduação na Sorbone (França). Tem 24 livros publicados. Exilado durante a primeira fase do golpe militar, retornou ao Brasil em 1968. Foi senador em 1983, no lugar de Franco Montoro (PMDB) e em 1986. Participou da fundação do PSDB. E assumiu o ministério das Relações Exteriores e da Fazenda durante o governo de Itamar Franco.

    Fernando Henrique Cardoso
    Período: 1º de janeiro de 1999 a 1º de janeiro de 2003
    Perfil: Sem adversários fortes –enfrentou Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PPS) e Enéas (Prona)–, FHC contou em sua reeleição ainda com reflexos do Plano Real e da crise econômica na Rússia, que repercutiu nas economias de países em desenvolvimento e alçou-o à condição de alternativa mais segura.

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    Presidência da República

    Luiz Inácio Lula da Silva
    Período: 1º de janeiro de 2003 a 1º de janeiro de 2007
    Perfil: Lula começou sua trajetória como líder sindical em 1972, quando foi eleito primeiro secretário do sindicato dos metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Apenas três anos depois de tornou presidente da entidade e ganhou projeção nacional ao comandar gigantescas greves e ser preso. Participou da fundação da CUT (Central Única dos Trabalhadores) e do PT (partido dos Trabalhadores). Antes de vencer as eleições presidenciais de 2002, foi derrotado em três ocasiões: em 1989 perdeu para Fernando Collor de Mello e, em 1994 e 1998, para FHC.

    Luiz Inácio Lula da Silva
    Período: 1º de janeiro de 2007 a 1º de janeiro de 2011
    Perfil: Enfrentou o candidato Geraldo Alckmin (PSDB) no segundo turno e foi reeleito com 60,8% dos votos válidos.

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    Presidência da República

    Dilma Vana Rousseff
    Período: 1º de janeiro de 2011 a 1º de janeiro de 2014
    Perfil: Casada duas vezes, hoje divorciada, mãe de uma filha e com um neto nascido, Dilma é economista de formação e socialista por definição ideológica. Filha de um búlgaro naturalizado brasileiro, Pétar Russév (depois Pedro Rousseff), e de uma professora, Dilma Jane Silva, natural de Friburgo (RJ), Dilma nasceu em Belo Horizonte (MG), em 14 de dezembro de 1947. Ex-guerrilheira, foi torturada na ditadura. A ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil foi alçada já em 2008 à condição de candidata pelo então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva. Quando assumiu, tornou-se a oitava mineira a ocupar o cargo de presidente.

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