Dos 18 governadores que tentaram reeleição neste ano, 11 (61% do total) conseguiram a recondução ao cargo –quatro encerraram a disputa no primeiro turno, e sete no segundo.

No dia 5 de outubro, garantiram a reeleição Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Beto Richa (PSDB-PR), Raimundo Colombo (PSD-SC) e Jackson Barreto (PMDB-SE).

No segundo turno, se reelegeram Luiz Fernando Pezão (PMDB-RJ), Simão Jatene (PA), Marconi Perillo (PSDB-GO), Ricardo Coutinho (PSB-PB), José Melo (Pros-AM), Confúcio Moura (PMDB-RO) e Tião Viana (PT-AC).

Outros quatro ex-governadores voltarão a governar seus Estados: Paulo Hartung (PMDB-ES), Wellington Dias (PT-PI), Marcelo Miranda (PMDB-TO) e Waldez Góes (PDT-AP) –este último eleito no segundo turno.

VITÓRIAS INÉDITAS

Além das conquistas inéditas do PT em Minas Gerais e do PC do B no Maranhão, ocorridas no primeiro turno, outros cinco Estados terão um partido no poder pela primeira vez.

É o caso do PT no Ceará, com Camilo Santana; PSDB em Mato Grosso do Sul, com Reinaldo Azambuja; PSB no Distrito Federal, com Rodrigo Rollemberg; PSD no Rio Grande do Norte, com Robinson Faria; e PP em Roraima, com Suely Campos, que entrou na disputa de última hora para substituir o marido, Neudo Campos, enquadrado na Lei da Ficha Limpa.

Pela primeira vez desde 1986, o Democratas (ex-PFL) não elegeu nenhum governador. Já o PC do B terá o primeiro governador de sua história. Eleito no primeiro turno no Maranhão, Flávio Dino põe fim a um ciclo de cerca de 50 anos com a família Sarney no poder.

Apesar de liderarem o ranking de maior população governada, PT e PSDB elegeram juntos dez governadores, o menor número desde 2002, quando foram eleitos sete tucanos e três petistas. Os dois partidos somaram oito governadores eleitos em 1994, dez em 1998, dez em 2002, 11 em 2006 e 13 em 2010.

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