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    Para Gilberto Carvalho, reeleição foi milagre em meio a "golpes"

    ANDRÉIA SADI
    DE BRASÍLIA

    27/10/2014 01h17

    O ministro Gilberto Carvalho (Secretaria Geral) disse neste domingo (26) que é um "milagre'' Dilma Rousseff ter sido reeleita em meio a "golpes'' que o PT sofreu na véspera do pleito.

    Carvalho citou boatos na véspera da eleição de que o doleiro Alberto Youssef teria sido envenenado.

    "É um processo de conspiração permanente. É um milagre nós termos ganho essa eleição com todos esses golpes que sofremos nos últimos dias."

    Aécio Neves também criticou os petistas de usar a tática de espalhar boatos na tentativa de desconstruí-lo.

    O doleiro foi preso pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, e disse ao Ministério Público Federal, segundo a revista "Veja", que Dilma e o ex-presidente Lula sabiam do esquema de corrupção na Petrobras.

    Carvalho foi questionado, após discurso de vitória de Dilma, se a presidente enfrentará uma crise política no segundo mandato com os desdobramentos da Lava Jato envolvendo o Planalto.

    "Isso é falso, estou tão seguro que isso é falso que não tem crise prevista [..] Se for esse o nosso problema não há problema para nós. A presidenta jamais soube e compactuou, nem o presidente Lula".

    Carvalho confirmou que Dilma fará mudanças na composição do governo, mas disse não ter autonomia para falar de indicações, como o novo ministro da Fazenda.

    Ele aposta na melhora do ambiente econômico a partir desta segunda-feira (27) sem o que chamou de "terrorismo econômico" feito pelo mercado durante a eleição.

    "Aquela coisa de pesquisa Dilma subia e a Bolsa caía é expressão clara de que havia interesse de atores do mercado em carregar nas tintas do fracasso econômico do país para poder fragilizar nosso governo e favorecer o outro candidato", acusou.

    Ele negou que o país esteja dividido, mas disse que há uma militância raivosa de direita. E afirmou que a prioridade do governo será dar continuidade ao projeto do PT, sobretudo voltado para os pobres.

    Sobre sua saída do governo, ele disse que a decisão é de Dilma. Mas não tem intenção de ficar no primeiro escalão. "Deu, né? Doze anos no Palácio", afirmou.

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