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    Governadores eleitos no 1 º turno gastaram R$ 277 mi

    DIÓGENES CAMPANHA
    DE SÃO PAULO

    08/11/2014 02h00

    As campanhas dos 13 governadores que venceram as eleições no primeiro turno custaram, no total, R$ 277 milhões, segundo as prestações de contas entregues pelos candidatos à Justiça Eleitoral.

    Com despesas que vão de R$ 1,8 milhão a R$ 52,1 milhões, o preço do voto –relação entre as quantias desembolsadas e o resultado das urnas– também registrou grande variação entre os eleitos.

    Quem mais gastou, proporcionalmente, foi o senador Pedro Taques (PDT), governador eleito de Mato Grosso: R$ 35,46 para cada um dos 833,7 mil votos que recebeu.

    Na ponta oposta estão dois governadores reeleitos em Estados com colégios eleitorais bastante diferentes entre si.

    O tucano Geraldo Alckmin, de São Paulo, teve o menor custo por voto entre os mandatários que venceram no primeiro turno: R$ 3,30, pouco menos que os R$ 3,34 desembolsados por Jackson Barreto (PMDB), de Sergipe.

    O peemedebista, reeleito com 537 mil votos em um dos menores colégios eleitorais do país –Sergipe é o 22º entre as 27 unidades da Federação–, também apresentou a campanha para governador mais barata do país, com R$ 1,8 milhão em despesas.

    Alckmin, escolhido por mais de 12 milhões de pessoas em São Paulo, gastou R$ 40,3 milhões no total.

    Já o dono da campanha mais cara (R$ 52,1 milhões), Fernando Pimentel (PT-MG), ocupa a quinta posição na lista do preço do voto: R$ 9,72.

    À frente dele estão Renan Filho (PMDB-AL), com R$ 25 por eleitor, Marcelo Miranda (PMDB-TO), com R$ 20, e Rui Costa (PT-BA), com R$ 12.

    DÍVIDAS MILIONÁRIAS

    Cinco dos 13 governadores eleitos no primeiro turno fecharam as contas de campanha com dívidas.

    Para quase todos eles, a diferença entre a arrecadação e as despesas declaradas supera R$ 1 milhão.

    A única exceção é Flávio Dino (PC do B), governador eleito do Maranhão, que ficou devendo R$ 940 mil.

    Outros dois mandatários declararam exatamente o mesmo valor de receita e de despesas: Marcelo Miranda e Raimundo Colombo (PSC), reeleito em Santa Catarina.

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    O MAIS CARO

    PEDRO TAQUES (PDT)

    Estado: Mato Grosso
    Votos: 833.788
    Gasto total: R$ 29,6 milhões
    Preço do voto: R$ 35,46

    O MAIS BARATO

    GERALDO ALCKMIN (PSDB)

    Estado: São Paulo
    Votos: 12.230.807
    Gasto total: R$ 40,4 milhões
    Preço do voto: R$ 3,30

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