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    Lava Jato

    Manifestantes em Brasília pedem impeachment de Dilma

    DIMMI AMORA
    DE BRASÍLIA

    15/11/2014 16h38

    Um grupo formado nas redes sociais fez hoje à tarde protesto em Brasília pedindo o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

    Os manifestantes se reuniram em frente ao Congresso Nacional e, de lá, saíram em passeata até a rodoviária da cidade. Ao longo do caminho, os manifestantes ocuparam três faixas de rolamento do Eixo Monumental, principal via da cidade, por cerca de 200 metros. A PM não havia feito estimativa de número de participantes. Um carro de som acompanhava o grupo que recebeu apoios de alguns motoristas que buzinavam ao passarem pela manifestação.

    Um outro grupo com menos pessoas, reunindo militantes do PSDB, manteve-se em frente ao Congresso protestando também com um carro de som.

    Alan Marques/Folhapress
    Manifestantes contra o governo de Dilma Rousseff erguem cartazes em frente ao Congresso
    Manifestantes contra o governo de Dilma Rousseff erguem cartazes em frente ao Congresso

    Um dos coordenadores do grupo, o empresário Matheus Sathler, 31 anos, afirmou que o carro de som foi alugado por R$ 2,1 mil com recursos dos próprios apoiadores e que eles não receberam dinheiro de partidos políticos ou entidades. Segundo ele, o grupo pede o impeachment da Presidente e também a recontagem dos votos da eleição de 2014.

    A grande maioria das dezenas de cartazes pedia o impeachment da presidente. Houve também manifestações de apoio ao Juiz Sérgio Moro, que comanda a operação Lava Jato, e até mesmo contra a mudança na Lei Orçamentária pedida pelo governo para não cumprir a meta fiscal de 2014.

    Havia entre os manifestantes dois cartazes defendendo intervenção militar. Outros manifestantes chegaram a se desentender com os jovens que empunhavam os cartazes em apoio à intervenção. Segundo Sathler, o movimento que organizou o protesto é democrático e não apoia intervenção.

    "Não defendemos intervenção militar. Queremos a manutenção da ordem democrática, a não ser que esses acordos do MST com a Venezuela para uma revolução socialista aqui sejam concretizados. Aí defendemos a intervenção prevista na Constituição", afirmou o empresário.

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