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    Negativa a pedido de extradição é alvo de recurso

    FREDERICO VASCONCELOS
    DE SÃO PAULO

    18/11/2014 02h00

    O Ministério Público italiano interpôs recurso nesta segunda (17) contra a decisão do tribunal de apelação de Bolonha que negou, em 10 de outubro, a extradição de Henrique Pizzolato, ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil.

    No recurso à Corte de Cassação, o procurador-geral substituto Alberto Candi pede a reforma da decisão, em apoio à posição do governo brasileiro.

    Nesta terça (18), o governo brasileiro deverá entrar com recurso, via Advocacia Geral da União.

    Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por corrupção, peculato e lavagem de dinheiro na ação do mensalão, Pizzolato deixou a prisão em outubro.

    A corte de Bolonha negou a extradição dele com base no "risco do preso receber tratamento degradante no sistema prisional brasileiro". Para a procuradoria italiana, a decisão se baseou em juízo "genérico e insuficiente".

    O Ministério Público italiano pede a anulação da decisão e a revogação de medida cautelar que liberou Pizzolato com base no "fortíssimo e concreto" risco de fuga do ex-diretor.

    Em outubro, Eduardo Pelella, chefe de gabinete do procurador-geral da República, disse que a corte ignorou a garantia de que Pizzolato ficaria numa ala segura do presídio da Papuda (DF) ou em presídios de Santa Catarina.

    A Procuradoria brasileira forneceu informações atualizadas sobre o presídio da Papuda. O Brasil afirma que Pizzolato poderia cumprir a pena em condições adequadas.

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