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    Lava Jato

    CPI quebra sigilos bancário e telefônicos de tesoureiro do PT

    GABRIEL MASCARENHAS
    DE BRASÍLIA

    18/11/2014 17h51

    A CPI mista da Petrobras aprovou nesta terça-feira a quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.

    Na mesma reunião, o colegiado decidiu convocar o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque, preso pela Polícia Federal na sexta-feira (14), suspeito de receber propina de empresários.

    Também terão de comparecer ao colegiado o presidente licenciado da Transpetro, Sérgio Machado; e dois ex-diretores da Petrobras: Ildo Sauer (Gás e Energia) e Nestor Cerveró (Internacional), que já esteve na comissão.

    Alan Marques - 30.mar.2010/Folhapress
    O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, durante audiência pública na Câmara dos Deputados
    O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, durante audiência pública na Câmara dos Deputados

    Cerveró, acusado pelo ex-diretor de Abastecimento da companhia Paulo Roberto Costa e pelo doleiro Alberto Yousseff de participar do esquema de corrupção na estatal, terá dois compromissos com a CPI.

    Além de um novo depoimento, ele precisará participar de uma acareação com Paulo Roberto Costa, como determina outro requerimento aprovado pelos parlamentares.

    O senador Wellington Dias (PT-PI) trabalhou para tentar convencer os colegas a não expor as informações referentes a Vaccari, argumentando que o tesoureiro do seu partido não havia sido preso nem indiciado. Sem sucesso.

    Parte da base aliada presente à reunião, como o deputado Lucio Vieira Lima (PMDB-BA) e Enio Bacci (PDT-RS), votou pela quebra dos sigilos do dirigente petista.

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