• Poder

    Sunday, 05-May-2024 13:45:26 -03

    Lava Jato

    Ex-diretor nega a existência de conluio e comissões

    DE BRASÍLIA
    DE SÃO PAULO

    24/11/2014 02h00

    O ex-diretor de Serviços e Engenharia da Petrobras Renato Duque disse em depoimento à PF que durante o tempo em que ocupou o cargo na estatal "não havia conluio ou esquema criminoso envolvendo empresas para se beneficiarem em contratos". Ele ocupou o cargo de janeiro de 2003 a abril de 2012.

    Ele disse que "não recebia comissões" pelos contratos. Indagado se o seu subordinado Pedro Barusco recebia, Duque respondeu que nunca teve conhecimento. O ex-diretor não foi questionado a respeito de Shinko Nakandakari. O seu depoimento ocorreu no mesmo dia em que Erton Fonseca foi ouvido.

    A Galvão Engenharia informou à Justiça, em petição assinada pelos advogados José Luis Oliveira Lima e Jaqueline Furrier, que "reafirma seu compromisso em colaborar com a investigação". Em seu depoimento, Erton Fonseca negou ter participado de cartel e disse ter obtido os contratos por oferecer valores abaixo dos preços de referência.

    Procurado pela Folha neste domingo (23), o empresário Shinko Nakandakari, da Talude, não foi localizado. No telefone registrado em nome de sua mulher, em São Paulo, a pessoa que atendeu a ligação disse que Shinko não poderia ser localizado. Ele também não foi localizado por meio do celular que aparece em nome dele.

    Os advogados de Alberto Youssef refutam que ele tenha extorquido empresas.

    Fale com a Redação - leitor@grupofolha.com.br

    Problemas no aplicativo? - novasplataformas@grupofolha.com.br

    Publicidade

    Folha de S.Paulo 2024