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    Definir tamanho do PMDB é o próximo desafio de Dilma

    ANDRÉIA SADI
    DE BRASÍLIA

    28/11/2014 02h00

    Após anunciar oficialmente a nova equipe econômica, nesta quinta-feira (27), a presidente Dilma Rousseff terá agora que resolver o tamanho que o PMDB ocupará nos próximos quatro anos de gestão.

    Principal aliado da presidente, o partido, que tem a Vice-Presidência com Michel Temer, avisou Dilma que quer ampliar seu espaço na Esplanada dos Ministérios. Atualmente, a sigla ocupa cinco pastas e pleiteia mais uma.

    Dilma, no entanto, ainda não decidiu quais cargos entregará ao aliado. Na semana que vem, ela terá uma reunião com Michel Temer para discutir o assunto.

    Até agora, Dilma só definiu a indicação da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) para o Ministério da Agricultura. O partido alega que o nome é da cota pessoal'' da presidente, mas que não fará resistências contanto que seja compensado.

    Sem garantias, alas do PMDB têm trabalhado paralelamente para emplacar nomes. O PMDB do Senado quer Eunício Oliveira (CE) e Eduardo Braga (AM) para integrar o time de Dilma. Os ministérios cobiçados por eles são Minas e Energia e Integração Nacional.

    O presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), conta com a manutenção de seu indicado Vinicius Lages no Turismo. Já o PMDB da Câmara quer Henrique Eduardo Alves (RN) na Esplanada.

    Ele aceitaria uma vaga na Previdência, indo para o lugar hoje ocupado por seu primo Garibaldi Alves, ou para Integração Nacional.

    Alves foi derrotado na disputa estadual do Rio Grande do Norte e não tem mandato em 2015.

    No Planalto, Dilma contará com Miguel Rossetto (PT) na Secretaria-Geral. Ela ainda decide se deslocará Ricardo Berzoini (PT) das Relações Institucionais para Comunicações ou Trabalho. O governador da Bahia, Jaques Wagner, também está cotado para Comunicações.

    COBIÇA

    O Ministério das Cidades é alvo da cobiça de quatro partidos. A pasta comanda o Minha Casa, Minha Vida, programa de moradias populares e uma das principais vitrines do governo Dilma.

    O PT entrou na disputa pela vaga após Lula orientar a legenda a ocupar o ministério. O PP quer se manter na vaga e pode indicar o ex-ministro Aguinaldo Ribeiro (PB). O PMDB também colocou como opção o posto e o PSD quer emplacar o ex-prefeito Gilberto Kassab.

    Editoria de Arte/Folhapress

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