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    Mulher de Delúbio Soares elogia discurso de Dilma em reunião do PT

    CÁTIA SEABRA
    MARINA DIAS
    DE FORTALEZA

    29/11/2014 12h50

    Militante do PT, a mulher do ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, Mônica Valente, fez na manhã deste sábado (29) um discurso em que exalta a presença da presidente Dilma Rousseff no encontro do diretório nacional do partido, em Fortaleza (CE).

    Ela afirmou que a presidente entendeu com "leveza e bom humor" o "recado" da sigla. Mônica disse ainda que o fato de o discurso de Dilma ter sido aberto à imprensa mostra uma tentativa de o PT mudar sua política de comunicação.

    A presidente fez um discurso na sexta-feira (28) em que defendeu a reforma política como instrumento para o "combate efetivo" à corrupção no Brasil e reafirmou seu compromisso em mudar as regras eleitorais com participação popular.

    Também falou em favor de uma das principais bandeiras da sigla, o fim do financiamento privado das campanhas, que chamou de "semente de um processo incontrolável" que se repete no país.

    "Temos um compromisso com esse país, a reforma política. Nada desse combate [à corrupção] se tornará efetivo se nós não fizermos uma verdadeira reforma política no nosso país", afirmou.

    José Leomar/Diario do Nordeste
    Cúpula nacional do PT reunida durante reunião do diretório nacional do partido, em Fortaleza
    Cúpula nacional do PT reunida durante reunião do diretório do partido, em Fortaleza

    RUI FALCÃO

    Mônica Valente disse ainda que o presidente do PT, Rui Falcão, foi elegante ao passar sua mensagem.

    Antes do discurso de 45 minutos, Dilma ouviu de Falcão pedido para que "os ajustes necessários na economia sejam feitos de forma gradual, sem queimar direitos, sem arrochar salários, sem mexer nos programas sociais".

    "Nós não vamos nos dar ao luxo de esperar, diante da crise, para tomar as medidas necessárias. Temos que ter agilidade nas nossas ações", afirmou a presidente, destacando que o governo precisa de "mais eficiência".

    Alguns quadros do PT classificam como "liberal" a escolha de Joaquim Levy para a Fazenda. Na reunião do sigla setores mais à esquerda criticaram a nomeação, apesar de o comando petista tratar a questão como "encerrada".

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