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    Planalto espera reação de militares ao relatório final da Comissão da Verdade

    NATUZA NERY
    DE BRASÍLIA

    10/12/2014 11h23

    O governo Dilma antevê uma reação pesada ao relatório final da Comissão Nacional da Verdade.

    De acordo com auxiliares presidenciais, o documento conclusivo é "duríssimo" por, aos olhos da equipe palaciana, acusar de crimes presidentes e comandantes militares e relativizar o alcance da Lei da Anistia.

    Para a comissão, a Lei da Anistia, instrumento crucial para a redemocratização do país e em vigor desde 1979, não deve ser empecilho para se julgar os responsáveis por crimes contra a humanidade. Para o colegiado, o desaparecimento de uma pessoa nunca encontrada é um delito continuado.

    O grupo evitou, porém, fazer qualquer consideração sobre a extinção da lei.

    Desde a instalação da comissão, em 2012, militares foram criticados nos bastidores por integrantes do Executivo de serem reativos ao acesso a documentos secretos.

    Nenhum militar foi membro da comissão, o que pode ter elevado o nível de dificuldades. A ausência de representantes das Forças Armadas incomodou a instituição sob argumento de que a comissão tinha lado.

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