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    Alckmin anuncia novos secretários da Fazenda e de Recursos Hídricos

    GUSTAVO URIBE
    DE SÃO PAULO
    PAULO GAMA
    DO PAINEL

    11/12/2014 14h06

    O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), anunciará nesta semana os nomes dos secretários de Recursos Hídricos e Fazenda para seu novo mandato.

    Em meio a uma das maiores crises hídricas de São Paulo, assumirá a pasta o presidente do Conselho Mundial de Águas e professor da USP (Universidade de São Paulo), Benedito Braga, que será anunciado nesta quinta-feira (11).

    A decisão foi tomada na noite de quarta-feira (10), em reunião no Palácio dos Bandeirantes.

    Alckmin informou a escolha ao atual secretário, Mauro Arce, na manhã desta quinta-feira (11), mas ainda não decidiu o seu destino no governo estadual.

    A expectativa é de que ele seja deslocado para a Energia ou para a presidência da Cesp (Companhia Energética de São Paulo).

    Em entrevistas, Braga sempre se posicionou contrário à adoção de um rodízio de água na Grande São Paulo e favorável à aplicação de uma sobretaxa para quem exceder acima da média o consumo de água, o que está em estudo pela administração estadual.

    A mudança é a segunda feita pelo governador no comando da pasta em menos de um ano, período em que se agravou a crise hídrica em São Paulo.

    Para a Fazenda, o tucano irá anunciar nesta sexta-feira (12) Renato Villela, que substituiu em 2010 o novo ministro Joaquim Levy (Fazenda) na Fazenda no Rio de Janeiro, durante o governo de Sérgio Cabral (PMDB).

    O novo secretário, que já foi diretor-adjunto do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), tem bom trânsito no mercado financeiro e no mundo acadêmico.

    O atual titular da pasta, Andrea Calabi, já havia anunciado que deixaria o governo estadual neste ano.

    Segundo a Folha apurou, o governador chegou a convidar para a Fazenda o presidente da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Murilo Portugal, mas ele não aceitou.

    As escolhas de nomes considerados prestigiados fazem parte de estratégia do governador para dar "status ministerial" à equipe do novo mandato, o que o cacifaria caso decida disputar a Presidência da República em 2018.

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