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    Gilberto Carvalho assumirá conselho de administração do Sesi

    MARIANA HAUBERT
    DE BRASÍLIA

    18/12/2014 11h35

    À frente da Secretaria-Geral da Presidência desde o início do governo da presidente Dilma Rousseff, o ministro Gilberto Carvalho confirmou nesta quinta-feira (18) que assumirá o Conselho Nacional de Administração do Sesi (Serviço Social da Indústria) a partir de fevereiro do próximo ano. Miguel Rossetto, ministro do Desenvolvimento Agrário, o substituirá no Planalto.

    Segundo Carvalho, a transição com Rossetto já está acontecendo e "está indo muito bem". A indicação do colega ainda não foi oficializada pela presidente Dilma Rousseff, o que deve acontecer nos próximos dias, antes da posse presidencial que acontecerá em 1º de janeiro.

    "Estou muito feliz com a vinda do Rossetto. Ele tem condições não só de dar conta, mas de ampliar o trabalho feito aqui", afirmou Carvalho, que disse ser amigo do seu substituto desde a década de 1980.

    Pedro Ladeira -20.jun.2014/Folhapress
    O chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho
    O chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho

    Há 12 anos no Palácio do Planalto, oito deles como chefe de gabinete do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Carvalho indicava, desde o final da campanha eleitoral, que gostaria de deixar a pasta no final do ano.

    Como ministro, ele foi o responsável pelo diálogo e articulação política com os movimentos sociais durante a gestão Dilma. Ele substituirá Jair Antônio Meneguelli, presidente do Conselho Nacional do Sesi há nove anos. O cargo faz parte da cota de indicações políticas do governo.

    Ligado a Dilma, Rossetto atuou como um dos principais coordenadores da campanha à reeleição e era dado como certo a algum cargo palaciano no seu próximo governo.

    Para Carvalho, sua saída do ministério lhe dará mais tempo para que possa voltar a atuar dentro do PT, junto a um esforço que o partido pretende fazer de se recompor frente ao envolvimento de alguns integrantes em denúncias de corrupção.

    Carvalho avalia que é importante que o partido reconstrua a sua base e lidere algumas questões nacionais como a reforma política.

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