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    Lava Jato

    Instituições alegam sigilo bancário e não se pronunciam

    DO RIO

    21/12/2014 02h00

    Os bancos BNP Paribas, Fator e Santander informaram, por meio de suas assessorias, que não iriam se manifestar sobre as supostas dificuldades para transferir para contas judiciais recursos bloqueados na Operação Lava Jato por se tratar de assunto protegido por sigilo bancário.

    A Folha indagou as três instituições se todas as transferências determinadas pela Justiça já haviam sido feitas para as contas judiciais.

    Pela razão mencionada anteriormente, nenhuma delas respondeu a pergunta. De acordo com documentos enviados à Justiça, aos quais a Folha teve acesso, várias transferências milionárias dos investigados já foram feitas para contas na Caixa Econômica Federal determinadas pela Justiça.

    Mauro Pimentel/Folhapress
    Venina Velosa, ex-gerente da Petrobras, delatora do caso Lava Jato na frente de sua casa no Flamengo
    Venina Velosa, ex-gerente da Petrobras, delatora do caso Lava Jato na frente de sua casa no Flamengo

    Não é possível saber, contudo, o quanto já foi transferido e o quanto ainda falta ser repassado para a Caixa.

    Com mais de R$ 3 milhões bloqueados, o ex-diretor da área de Serviços da Petrobras Renato Duque tenta liberar parcela do dinheiro que afirma ter origem em crédito do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço).

    Segundo recurso movido pelos advogados do ex-diretor da estatal, esse dinheiro, no total de R$ 576 mil, vem de um direito do trabalhador de natureza impenhorável.

    A assessoria de Duque informou que ele está à disposição das autoridades. A assessoria de Gerson Almada, vice-presidente da construtora Engevix, informou que o assunto diz respeito aos bancos nos quais ele mantém conta.

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