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    Não há mais favorito para presidência da Câmara, diz ministro petista

    MARIANA HAUBERT
    DE BRASÍLIA
    BRUNO BOGHOSSIAN
    DO PAINEL, EM BRASÍLIA

    27/01/2015 02h00

    A seis dias da eleição para a presidência da Câmara, o ministro responsável pela articulação política, Pepe Vargas (Relações Institucionais), diz que não há mais favorito e que a dianteira de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) se transformou em "equilíbrio de forças".

    O ministro disse à Folha que o lançamento de Cunha, no início de dezembro, antes de seus rivais, o deixou em vantagem, "quase em uma candidatura única". Para o governo, as campanhas rivais equilibraram a eleição.

    O petista Arlindo Chinaglia (SP) oficializou seu nome em 2 de janeiro. Antes dele, Júlio Delgado (PSB-MG) se apresentou na disputa como o nome da oposição e, agora, na reta final, Chico Alencar (PSOL-RJ) também se lançou.

    Segundo Vargas, o Planalto trabalha com um cenário de 2º turno entre Cunha e Chinaglia, mas não arrisca previsões sobre o vencedor.

    Ele acredita que os eleitores de Delgado devem se dividir: os 54 do PSDB tendem a votar em Cunha, mas os 34 do PSB e os 8 do PV podem migrar para Chinaglia.

    "É natural que os deputados do PSDB escolham Cunha no segundo turno em um movimento para derrotar o PT."

    Vargas voltou a negar que haja interferência do Planalto na disputa. Afirma que é natural que ministros apoiem os candidatos de seus partidos e lembrou que ele próprio se afastará do governo temporariamente no domingo (1º) para tomar posse como deputado e votar na eleição.

    Vargas reconheceu que o Planalto teria o poder de desequilibrar a disputa, mas assegurou que todas as negociações de cargos para o segundo e terceiros escalões foram congeladas.

    Ele confirmou, porém, que alguns partidos já enviaram nomes para esses postos, mas garantiu que o governo não deu qualquer resposta.

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