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    Com apoio de PSDB, Luiz Henrique diz que Renan partiu para o desespero

    MÁRCIO FALCÃO
    DE BRASÍLIA

    31/01/2015 17h46

    Depois de receber o apoio formal do PSDB a sua candidatura à presidência do Senado, o senador Luiz Henrique (PMDB-SC) subiu o tom contra seu adversário, o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), que busca à reeleição.

    Sem citar o nome do adversário, Luiz Henrique afirmou que a campanha de Renan tem praticado "atos de desesperos" e garantiu que vencerá a disputa com "folga".

    O desespero citado por Luiz Henrique é o fato do grupo de Renan ter articulado a posse do suplente do senador Jader Barbalho (PMDB-PA) para não perder voto. Fernando de Castro Ribeiro (PMDB-PA) tomou posse nesta sexta (30), 20h59.

    "Vamos vencer as eleições e com certa folga. Evidente que estão praticando atos de desespero, dando posse a suplente na noite de sexta-feira, mas não vai adiantar. Ninguém é capaz de segurar o vento. O vento da mudança está aí", afirmou.

    A campanha de Luiz Henrique calcula 50 votos.

    Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) comandou a reunião da bancada do partido no Senado e prometeu entregar os 11 votos da legenda, garantindo apoio "unanime". Ele afirmou que, apesar de Luiz Henrique ter se alinhado a partidos da oposição, a candidatura dele não tem viés oposicionista, mas representa "uma candidatura da instituição".

    "É a candidatura das mudanças que o Senado e o Parlamento precisam viver, a oxigenização do processo legislativo", afirmou o tucano.

    Aécio e outros líderes tucanos foram procurados neste sábado por Renan numa expectativa de conversar sobre um apoio sobre a sua recondução.

    Candidato oficial do PMDB, Renan tem se dedicado a ligações e encontros pessoais para tentar esvaziar a candidatura de Luiz Henrique, que lançou seu nome mesmo sem respaldo de sua bancada.

    Renan tem argumentado que tem direito ao cargo porque foi escolhido pelo PMDB, a maior bancada da Casa.

    Luiz Henrique tem apoio de PP, PDT, PSDB, DEM, PSB, PPS e PSOL, mas há expectativa de traições em todas as bancadas.

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