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    Lava Jato

    Advogados pleiteiam perdão judicial a Costa

    GABRIELA TERENZI
    DE SÃO PAULO

    05/02/2015 02h00

    Sérgio Lima - 2.dez.2014/Folhapress
    Paulo Roberto Costa (esq.), ex-diretor da Petrobras e delator na Operação Lava Jato
    Paulo Roberto Costa (esq.), ex-diretor da Petrobras e delator na Operação Lava Jato

    A defesa do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, protocolou nesta quarta (4) um pedido para que ele receba perdão judicial por sua colaboração na investigação do esquema de corrupção na Petrobras.

    No acordo de delação premiada de Costa, ele concordou com prisão domiciliar de um ano e, caso condenado pela Justiça, que sua pena fosse cumprida em regime semiaberto por até dois anos e o restante, em regime aberto.

    Agora, seus advogados argumentam que, pela importância de sua contribuição, Costa poderia receber perdão judicial, ainda que o benefício não estivesse previsto inicialmente.

    "A delação (...) foi verdadeira, séria, completa e está se comprovando haver sido efetiva e decisiva para o sucesso da Operação Lava Jato", escreveram. A defesa também afirmou que a decisão de Costa estimulou a colaboração de outros, que confirmaram "a extensão quase inacreditável das mazelas praticadas".

    As colaborações de Costa e de Alberto Youssef geraram 42 ações no Supremo Tribunal Federal, o que sinaliza que pode haver muitos políticos implicados.

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