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    Em aniversário do Rio, Dilma chama cidade de 'galáxia' e comete gafes

    DO RIO

    01/03/2015 21h05

    Em festa de aniversário do Rio, a presidente Dilma Rousseff classificou neste domingo (1) a cidade como uma "galáxia", e o seu prefeito, Eduardo Paes (PMDB), como o "mais feliz do mundo".

    "Paes é o prefeito mais feliz do mundo, que dirige a cidade mais importante do mundo e da galáxia. Por que da galáxia? Porque a galáxia é o Rio de Janeiro. A via Láctea é fichinha perto da galáxia que o nosso querido Eduardo Paes tem a honra de ser prefeito", disse a presidente.

    Dilma participou da cerimônia de entrega das medalhas 1º de março a personalidades da cidade. Receberam, entre outros, a atriz Fernanda Montenegro, o ex-jogador Zico, Dona Ivone Lara, o poeta e colunista da Folha, Ferreira Gullar, e própria presidente.

    REUTERS/Ricardo Moraes
    O prefeito do Rio, Eduardo Paes, entrega medalha 1º de março à presidente Dilma Rousseff
    O prefeito do Rio, Eduardo Paes, entrega medalha 1º de março à presidente Dilma Rousseff

    No palco, Dilma comeu biscoito "Globo", tradicional nas praias do Rio. Cometeu uma gafe ao chamar a cantora Ivone Lara de Ivete –com correção e pedido de desculpas logo em seguida. Também errou o número de países que participarão da Olimpíada de 2016 na cidade.

    "Mais uma vez vamos abraçar o mundo recebendo todos os 202 ou 206 países... É dois ou seis? É cinco... Você vê que eu quase acertei", disse ela, na presença do presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach.

    Em discurso exaltando Paes, a presidente chegou a dizer que o prefeito percorreu a Transcarioca inteira, ida e volta, a pé à meia-noite da véspera de sua inauguração, no meio do ano passado. A via tem 39 quilômetros de extensão.

    "Ele andou a Transcarioca inteirinha a pé, ida e volta, para ver se estava nos conformes. Essa força é a do compromisso que ele tem com a cidade", disse ela.

    Em seu discurso, Dilma também elogiou a revitalização da zona portuária e do centro histórico da cidade. Ressaltou a preservação do cais do Valongo, porto usado para a entrada de africanos escravizados no Brasil e que reapareceu durante as obras na região.

    "O cais do Valongo é um momento terrível da nossa história. Ele representa o momento da escravidão nesse país, da qual nos libertamos. Mas temos que continuar nos libertando, lutando contra a discriminação racial no nosso país. Já é um orgulho que no censo 52% dos brasileiros se reconheceram com descendência afro-brasileira.

    HERÓIS

    Foram divulgados também os primeiros 63 personagens que vão integrar o Livro de Heróis e Heroínas da cidade.

    Na lista há músicos, escritores, jornalistas e políticos eleitos por uma comissão, que será a responsável por eleger novos nones. Só integram a lista pessoas mortas há no mínimo 30 anos.

    Compõem a lista o fundador da cidade Estácio de Sá (1542-1567), o escritor Machado de Assis (1839-1908), e o compositor Noel Rosa (1910-1937).

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