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    Organização de ato pró-governo visa impedir provocações a adversários

    FELIPE GUTIERREZ
    DO RIO

    11/03/2015 20h47

    Os organizadores do braço carioca da manifestação que acontece na sexta (13) em defesa do governo federal afirmaram que estão orientando grupos como a juventude do PT e do PC do B e a corrente petista DS (Democracia Socialista) a não provocar quem for ao ato contra o governo, que acontece dois dias depois, no domingo (15).

    "A ordem para o dia 15 é ficar em casa", diz Luiz Augusto, dirigente do sindicato dos professores. Ele afirma que esteve com os membros desses grupos e os avisou que, se eles forem à manifestação do domingo (15) e houver problema, as entidades não irão enviar advogados para ajudar.

    Está prevista para o dia 15 a passeata pelo impeachment da presidente Dilma. No Rio, ela irá acontecer em Copacabana. Dois dias antes, deve acontecer um ato para apoiar o governo em nove capitais do Brasil.

    Oficialmente, a pauta "não é a favor nem contra o governo", diz o presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores) do Rio, Darby Igayara. Ele afirma que a manifestação irá defender a Petrobras e uma reforma política. Mas também diz que vão para as ruas "contra o terceiro turno, que é uma tentativa de romper com a democracia".

    No Rio, os manifestantes devem começar a se juntar na Cinelândia e terminar com um abraço simbólico ao prédio da Petrobras. Augusto também contou que a manifestação de sexta (13) deve ter um elemento de cultura, com presença de poetas no carro de som.

    Os organizadores são membros da CUT, UNE (União Nacional dos Estudantes), Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas), CTB (Central dos Trabalhadores do Brasil), federação dos petroleiros e MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

    Segundo o dirigente do MST Marcelo Durão, é possível que o líder João Pedro Stédile compareça ao ato no Rio.

    Além dele, diz Durão, está prevista a presença de cerca de mil militantes do movimento, sendo que alguns devem viajar de São Paulo para participar. Ele estima que serão 20 mil pessoas nas ruas do Rio.

    Mapa dos protestos de março de 2015; Crédito Rubens Fernando/Editoria de arte/Folhapress

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