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    Líder do MST diz que ato não fará defesa da presidente

    ESTEVÃO BERTONI
    DE SÃO PAULO

    13/03/2015 02h00

    Não será em defesa de Dilma Rousseff que o MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) promete colocar seu exército nas ruas nesta sexta-feira (13), ao lado de movimentos como a CUT.

    Em vídeo divulgado nesta quinta (12), o líder do MST João Pedro Stédile disse que o governo precisa abandonar a atual política econômica.

    E conclamou os militantes contra elites que criam "um cenário de instabilidade política para que o governo se sinta acuado e implante o programa de ajuste neoliberal que é a pauta deles".

    Já Joaquim Pinheiro, membro da coordenação nacional dos sem-terra, diz não "vai ter refresco" a favor do governo. "A política que a Dilma está aplicando é a do Aécio Neves [PSDB]. Temos que defender os nossos direitos."

    Ele defende que a petista se aproxime dos movimentos sociais revendo medidas anunciadas pelo ministro Joaquim Levy (Fazenda) que "atacam os direitos da classe trabalhadora". "Ela tem que reverter esse quadro. Para isso que foi eleita. Sabemos que há uma crise internacional, mas existem outras saídas. A primeira delas é aumentar os impostos dos ricos e milionários."

    As únicas defesas dos atos desta sexta, diz o MST, serão da Petrobras, dos direitos do trabalhadores, da reforma política e da democracia. Em sua fala, Stédile prevê que "a burguesia vai tentar dar o troco no dia 15", em referência ao ato pró-impeachment no domingo.

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