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    Tucanos e petistas agora têm opiniões diferentes ao falar de impeachment

    DANIELA LIMA
    DE SÃO PAULO

    15/03/2015 02h00

    "Só não posso aceitar golpismo. Não posso aceitar a vontade de desrespeitar a decisão do povo." "Não é possível a gente não aceitar a regra do jogo. A eleição acabou. Terceiro turno não pode ocorrer a não ser que se queira uma ruptura democrática."

    A primeira frase foi dita pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em julho de 1999. A segunda, pela presidente Dilma Rousseff (PT), há seis dias.

    Menos de um mês após tomar posse como presidente reeleito, FHC viu um dos principais nomes do PT na época, Tarso Genro (RS), pedir que renunciasse ao cargo.

    O hoje ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante (PT-SP), acusou FHC de estelionato eleitoral em fevereiro: "O governo subordinou qualquer correção de rota [na economia] ao calendário eleitoral e perdeu oportunidade de administrar o ajuste".

    Em maio daquele ano, o PT decidiu assumir a defesa do impeachment e começou a organizar uma grande manifestação contra o tucano.

    O ex-presidente Lula, que havia perdido a eleição, chamou o governo tucano de "quadrilha" –arsenal parecido com o qual é alvejado hoje. Como se a história desse voltas, o enredo agora se repete, mas com os partidos em polos opostos.

    Mapa dos protestos de março de 2015; Crédito Rubens Fernando/Editoria de arte/Folhapress

    O caminho para o Impeachment; Crédito William Mur/Editoria de Arte/Folhapress

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