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    Manifestantes em Belém pedem impeachment e intervenção militar

    JOSÉ MARQUES
    DE BELÉM

    15/03/2015 15h53

    Manifestação contra o governo Dilma em Belém reuniu neste domingo (15) grupos que defendem o impeachment da presidente e, em menor número, que pedem intervenção militar.

    O caminho para o Impeachment; Crédito William Mur/Editoria de Arte/Folhapress

    Os manifestantes também pediram redução do preço da gasolina, fim do "calote no Fies", além de expressarem agradecimentos a Sergio Moro, juiz federal responsável pelos processos da Operação Lava Jato.

    "Vamos mostrar a força do Norte, a força do açaí, a força da farinha", disse ao microfone o manifestante Pedro Donato, 25, que pedia a saída democrática da presidente.

    A Polícia Militar estima que 50 mil pessoas fizeram caminhada pelas principais ruas da cidade entre 9h30 e 13h. Organizadores do ato dizem que foram 70 mil.

    Entre os grupos presentes, estavam o Sindicato dos Proprietários de Vans, o Sindicato dos Trabalhadores de Supermercados e membros da Maçonaria.

    Do alto de carros de som, manifestantes puxavam versos como "Dilma vai embora / O Brasil não quer você / Leve o Lula junto / Vagabundo do PT", usando a melodia de "Pra Não Dizer que Não Falei das Flores", canção de protesto contra a ditadura militar composta por Geraldo Vandré em 1968.

    Em um desses carros, havia uma faixa com os dizeres "Contra o caos, marginais e corruptos, militares já!".

    Em baixo, pessoas seguravam cartazes a favor da intervenção militar. "Quero os militares. Com impeachment, não haverá limpeza. Os militares têm seriedade e hierarquia", disse a gestora em saúde Flávia Moura, 33.

    Outras pessoas, como o técnico em fiscalização Robert Santos, 56, afirmavam que há atualmente uma "ditadura do PT" e que só um impeachment garantirá a democracia. "Dilma rasgou a Constituição e tem que ser deposta por improbidade", disse.

    A manifestação foi encerrada na praça da República, centro da capital, com a oração do "Pai Nosso" e promessas de mais protestos e "panelaços" em pronunciamentos da presidente.

    Editoria de Arte/Folhapress

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