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    PM interditará toda av. Paulista para protesto contra Dilma no domingo

    GUSTAVO URIBE
    DE SÃO PAULO

    08/04/2015 18h13

    A Polícia Militar de São Paulo decidiu ampliar a área de interdição da avenida Paulista para o protesto marcado para domingo (12) contra o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

    Segundo o porta-voz da corporação militar, Emerson Massera, toda a extensão da avenida será fechada a partir do meio-dia, duas horas antes da manifestação, marcada para as 14h.

    No protesto do mês passado, foi interditado somente o trecho entre a avenida Brigadeiro Luís Antônio e a rua da Consolação, o que levou alguns manifestantes a se concentrarem nas ruas perpendiculares da avenida Paulista.

    A mudança deve-se à expectativa da Polícia Militar de que o novo protesto mobilize número similar de participantes que o realizado em 15 de março. Segundo o Datafolha, na ocasião, 210 mil pessoas participaram na avenida Paulista do protesto contra o governo federal.

    "A expectativa é de que o número de participantes seja semelhante", disse o porta-voz. "E o efetivo policial também será próximo ao do protesto anterior. Com o transcorrer da manifestação, podemos mudar a forma de atuação e até colocar mais policiais, se for o caso", acrescentou.

    Para evitar que se repitam os episódios de aglomerações no metrô, a Polícia Militar vai reforçar o número de policiais nas estações da região da avenida Paulista.

    O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre de Moraes, também solicitou à Federação Paulista de Futebol que antecipe para as 11h o jogo entre Corinthians e Ponte Preta, pelo Campeonato Paulista.

    No protesto passado, para evitar tumultos e confusões, as catracas chegaram a ser liberadas para os manifestantes.

    "As estações de metrô vão funcionar normalmente. É claro que, em alguns momentos, pode ser que tenha alguma paralisação para que seja feito algum ajuste técnico", explicou o porta-voz.

    O plano da Polícia Militar é de que o protesto se limite à avenida Paulista, sem se estender para outras ruas ou avenidas.

    Para evitar conflitos de discursos, os grupos que participarão da manifestação serão divididos em blocos diferentes.

    A proposta é de que cada movimento se posicione em um ponto diferente da avenida, como foi feito em 15 de março, mas sem que haja barreiras entre eles.

    A expectativa é de que participem pelo menos oito grupos, entre eles Vem pra Rua, Movimento Brasil Livre, Revoltados Online, SOS Forças Armadas, entre outros. Ao menos dez carros de som são esperados para o protesto.

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