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    Após assumir articulação política, Temer analisa deixar presidência do PMDB

    MARIANA HAUBERT
    DE BRASÍLIA

    08/04/2015 20h15

    Com o acúmulo da vice-presidência e da articulação política do governo, Michel Temer analisa se licenciar da presidência nacional do PMDB para evitar possíveis conflitos com outros partidos da base aliada.

    Temer consultou ao longo do dia peemedebistas sobre a ideia. O mais cotado para assumir o cargo é o senador Romero Jucá (RR), que durante a campanha eleitoral do ano passado, declarou apoio ao adversário de Dilma, o tucano Aécio Neves (MG).

    Ele é o terceiro vice-presidente da sigla. O primeiro, o senador Valdir Raupp, não estaria disposto a assumir o comando do partido novamente. A segunda vice-presidente é a deputada Isís Araújo (GO).

    Jucá se reuniu rapidamente com Temer nesta quarta-feira (8). Questionado ao fim do encontro se assumiria a presidência do PMDB, Jucá tergiversou. Ele não negou mas também não quis confirmar a possibilidade.

    Segundo interlocutores do vice-presidente, o volume de trabalho aumentará muito com a articulação política e isso pode prejudicar a defesa de interesses do PMDB, quando for necessário. Além disso, Temer poderia ficar em uma situação desconfortável caso os parlamentares da sigla continuem impondo derrotas ao governo no Congresso.

    Temer voltou à presidência nacional do PMDB em julho do ano passado para reforçar a campanha à reeleição da chapa que integrou com Dilma. Ele havia se licenciado do cargo em 2010 justamente por ter se candidato à vice na chapa de Dilma. Durante a sua licença, Raupp comandou o partido interinamente.

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