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    Governo finaliza documento para concluir extradição de Pizzolato

    GABRIEL MASCARENHAS
    DE BRASÍLIA

    11/04/2015 15h03

    O governo brasileiro fechou na manhã deste sábado (11) a carta de compromissos que enviará ao Estado italiano na tentativa de conseguir a extradição do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão.

    O texto foi finalizado em reunião entre o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e o embaixador Carlos Alberto Simas Magalhães, que é subsecretário-geral das Comunidades brasileiras no exterior.

    O Ministério da Justiça não divulgou o teor do documento, o que só deve acontecer na segunda-feira, quando vencerá o prazo para enviá-lo à Itália.

    Pizolatto está preso na cidade italiana de Módena. Em fevereiro deste ano, o Judiciário daquele país decidiu pela extradição do réu.

    A defesa do ex-diretor do Banco do Brasil, porém, argumenta que a estrutura penitenciária brasileira não oferece condições mínimas de segurança a Pizzolato.

    A tendência é que a correspondência, finalizada neste sábado, contenha compromissos relativos a esse tema, com o objetivo de convencer as autoridades italianas de que Pizzolato pode cumprir pena no Brasil, possivelmente no presídio da Papuda, em Brasília, sem riscos para sua integridade física.

    Alessandro Fiocchi - 12.fev.2015/Folhapress
    Henrique Pizzolato é levado após se apresentar à polícia de Maranello, no norte da Itália
    Henrique Pizzolato é levado após se apresentar à polícia de Maranello, no norte da Itália

    REVIRAVOLTA

    Em novembro do ano passado, a Corte de Apelação de Bolonha recusou o pedido de extradição, sob justificativa de que o Brasil não ofereceu garantias de segurança ao condenado.

    Três meses depois, no entanto, a Corte de Cassação da Itália acatou o recurso que beneficiava o governo brasileiro, revertendo a decisão anterior, e decidiu pela extradição.

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