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    Protesto contra Dilma reúne 12 mil manifestantes no Rio

    LUCAS VETTORAZZO
    SAMANTHA LIMA
    DO RIO

    12/04/2015 14h32

    O protesto contra o governo da presidente Dilma Rousseff no Rio reuniu até as 14h cerca de 12 mil manifestantes na praia de Copacabana, zona sul do Rio, segundo estimativa da Polícia Militar.

    As pessoas começaram a se concentrar a partir das 10h. Por volta das 12h, um homem foi retirado da manifestação pela PM, como medida de segurança. Ele caminhava com um megafone e uma bandeira do PT. O homem foi hostilizado pelos manifestantes, dando origem a um tumulto.

    O protesto que começou pela manhã foi organizado pelo grupo Vem pra Rua.

    Os manifestantes criticam a corrupção e pedem o impeachment da presidente Dilma Rousseff, a prisão do ex-presidente Lula e a saída do ministro Dias Toffoli do STF (Supremo Tribunal Federal).

    Dois carros de som acompanham a movimentação. De tempos em tempos, um dos carros toca o hino nacional.

    No alto do carro, o humorista Marcelo Madureira é uma das principais vozes do protesto. "Queremos que o PT e sua camarilha abandonem o estado brasileiro", disse.

    Embalados pelo carro de som, manifestantes fizeram um "apitaço". Ao microfone os organizadores justificaram o barulho: "o governo é surdo".

    Um integrante do grupo Cariocas Direitos diz que a primeira "vitória do movimento" foi a aprovação da redução da maioridade penal na CCJ da Câmara. O manifestante ainda defendeu a redução para 12 ou 13 anos.

    O corretor Marcos Paz, 42, usou a ironia para protestar. Segundo ele, "somente Dilma e Lula se hospedam no Fasano", o hotel de luxo em Ipanema.

    "Acho que o bom humor também é uma forma de protesto", disse. Para Paz, a aprovação do governo Dilma, de 13%, segundo última pesquisa Datafolha, "mostra que não é só a classe média que está insatisfeita".

    Assim como na manifestação do dia 15 de março, há cartazes que pedem intervenção militar.

    Outro ato, que percorrerá o mesmo trajeto, na praia de Copacabana, deve ter início nos próximos minutos. Esta segunda movimentação no Rio foi convocada pelo Movimento Brasil Livre (MBL).

    A falta de alinhamento de horário dos atos confundiu os manifestantes, que se dispersaram.

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